Era uma vez um menino que tinha um sonho. Um sonho como outros tantos milhões de meninos brasileiros. Mas entre tantos, alguns poucos se tornam realidade.
Contrariando todos os demais casos, o do menino Neymar foi diferente. Diferente no tempo, na maneira de conduzir, na maneira de dar o Adeus.
No tempo porque a diretoria do Santos, através de uma articulação e projeto de investimento conseguiu a proeza de esnobar o poder capitalista dos clubes europeus e manteve o nosso menino por mais dois anos. Uma verdadeira ousadia para a realidade do futebol brasileiro.
Na maneira de conduzir porque o Neymar sempre foi bem orientado, é bem visto por todos e saiu com a torcida a favor, com um bom dinheiro em caixa e sem brigar com o clube.
Na maneira de dar adeus porque fez questão de fazer seu ultimo jogo mesmo com toda confusão e estresse que esta negociação promoveu a todas as partes (inclusive para todos nós que não aguentávamos mais essa historia).
Na verdade, Somente agora o Santos percebeu que estaria perdendo muito dinheiro segurando o atleta até o próximo ano. Perderia totalmente os direitos federativos do jogador. Algo estranho se não fosse trágico para os clubes.
Mais interessante ainda é que esta lei foi idealizada por outro menino da Vila. Um tal Edson Arantes do Nascimento. O próprio Rei Pelé.
Este mundo realmente da muitas voltas.
Pelo menos essa é a minha opinião!
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM