O Flamengo tem investido pesado em seu plantel para deixar de ser coadjuvante para começar a ser protagonista nos campeonatos em que disputa.
Conforme vem identificando seus pontos fracos, a diretoria vem trazendo jogadores que foram destaques nas suas respectivas posições. Assim aconteceu com os meias Diego, Everton Ribeiro e Conca para dar mais criatividade ao time, Berrio e Geuvânio para fortalecer o ataque e o zagueiro Rodholfo para o sistema defensivo. Com a queda de rendimento do Goleiro Muralha, e a necessidade de colocar o inexperiente goleiro Thiago, o Flamengo já está pronto para assinar com o goleiro Diego Alves que saiu muito cedo do Brasil e brilhou na europa, entrando para a história como o maior pegador de pênaltis de todos os tempos.
Embora houve um salto de qualidade em campo, o desempenho ainda não está compatível com os investimentos realizados, pois o time embora sempre garante maior volume de jogo, não consegue transformar isto em eficácia ou seja resultados.
Vejamos então um exemplo de eficácia em campo: o Corinthians tem o segundo pior número de arremates em gol e consegue ser o segundo melhor ataque em número de gols, o que demonstra ser mais assertivo quando arremessa ao gol. Em seus jogos a bola fica muito mais tempo em seu próprio campo o que demonstra que normalmente tem menos volume de jogo, mas tem a defesa menos vazada do campeonato que demonstra que seu sistema defensivo é eficaz.
Voltando ao Flamengo, o que falta neste time que possui o melhor plantel do campeonato mas ainda não engrenou de maneira convincente?
Acho que a partir de agora para que esta máquina venha a render melhor, a diretoria do Flamengo deveria parar de trocar as peças e prestar mais atenção no mecânico (que é o técnico). Talvez ele ainda não esteja preparado para ajustar peças novas e caras em uma máquina que tem que rodar na velocidade da paixão de sua torcida.
Pelo menos essa é a minha opinião!
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM