Por que estamos aqui? Quem somos nós? São exemplos de perguntas que as pessoas se fazem desde a época em que aprendemos a fazer perguntas. Questionar a própria existência, querer entender seu papel na sociedade, sentir-se útil e parte de um todo, são necessidades básicas do ser humano. Tão importante quanto se alimentar ou estar em um lugar seguro, é saber que somos importantes e que nos encaixamos bem no que fazemos.
Hoje em dia passamos oito, dez horas por dia em um ambiente de trabalho, além disso, vivemos de 30 a 40 anos de nossas vidas trabalhando. Qual o sentido de tudo isso? Precisamos de dinheiro… para quê? Nos alimentar, ter uma casa, um agasalho, poder pagar um entretenimento, ou seja, satisfazer as nossas necessidades. Tudo o que fazemos gira em torno de satisfazer necessidades. Nada mais justo, portanto, que o ambiente em que passamos grande parte de nossas vidas nos ajude com isso.
Toda empresa sabe que a sua base está nas pessoas. São os funcionários que fazem a empresa, são os voluntários que fazem as organizações. Satisfazer as necessidades dessas pessoas é tão importante para mantê-las no trabalho quanto para fazê-las trabalhar de forma eficiente. Mas como atender a tantas necessidades, muitas vezes tão abstratas?
Em uma organização, não basta definirmos metas e estratégias, como já foi discutido no artigo anterior, é preciso que essas metas estejam ligadas a um objetivo maior, uma missão, que por sua vez estará vinculada a uma visão. O voluntário precisa saber que ele faz parte de algo maior, e que suas ações são importantes nesse cenário. Além disso, é preciso que a organização tenha valores claros, características pertinentes a sua identidade. Transparência, eficiência, sustentabilidade, criatividade, são exemplos de valores. Quando um voluntário se identifica com esses valores ele se sente em casa, se sente seguro, importante, se sente parte de um todo.