
Com foco no combate qualificado aos crimes de furto e roubo de celulares, a Polícia Civil de Minas Gerais, em parceria com a Receita Federal, desencadeou, nesta terça-feira (12/8), a primeira fase repressiva da ação Tá Entregue. Desta vez, as investigações voltadas ao enfrentamento da receptação miraram comércios em Belo Horizonte, resultando na apreensão de dezenas de aparelhos durante o cumprimento de quatro mandados de busca.
O delegado Gustavo Barletta, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), informa o ponto de partida das apurações que culminaram na operação: “Trata-se de uma fase repressiva após uma investigação realizada com base nos elementos de informações trazidos por vítimas que nos informaram os locais onde foram comprados os aparelhos celulares apreendidos anteriormente”.
A ação teve como alvos um shopping popular no Centro e estabelecimentos localizados nos bairros Savassi, Floresta e Barreiro. No curso da operação, dois homens foram conduzidos à delegacia. Um deles assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por receptação culposa – uma vez que estava em posse de celular produto de crime, adquirido, em tese, de boa-fé. O segundo foi ouvido no âmbito dos procedimentos investigativos em andamento.
Além dos celulares, houve o recolhimento de computadores, caixas de aparelhos e diversos acessórios sem comprovação de origem. Ainda, durante os trabalhos, agentes da Receita Federal verificaram a regularidade fiscal dos estabelecimentos.
Restituição
Os aparelhos apreendidos hoje passarão por análise de procedência e, sendo identificados os reais proprietários, serão incluídos na etapa de restituição do Tá Entregue. Nesses casos, assim como já foi feito anteriormente, a PCMG notifica as vítimas por meio de mensagens via WhatsApp, com informações sobre a retirada dos telefones.
Em três fases de restituição – realizadas em dezembro de 2024, fevereiro e maio deste ano – cerca de 1,5 mil celulares foram disponibilizados para devolução na capital mineira, em decorrência de levantamentos policiais.
A Polícia Civil reforça a importância do registro do boletim de ocorrência em casos de perda, furto ou roubo de celulares, e, principalmente, que a vítima informe o número de IMEI do aparelho. O procedimento permite o rastreamento e a localização dos dispositivos, aumentando as chances de recuperação.
Fonte: ASCOM PCMG