Por ASCOM-PCMG
Na manhã desta quinta-feira (3/2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prestou apoio à Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP) durante a operação Logro. No curso da ação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Pouso Alegre e Alpinópolis, no Sul de Minas, e nas cidades de Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos e Presidente Prudente, em São Paulo.
A operação é resultado de investigação sobre o furto de máquinas retroescavadeiras. O crime foi registrado em dezembro de 2021, ocasião em que uma organização especializada no furto de equipamentos de terraplanagens subtraíram duas máquinas retroescavadeiras, na zona rural de Presidente Bernardes. O prejuízo estimado com o furto é de, aproximadamente, R$ 400 mil.
Conforme apurado, os criminosos ludibriaram a proprietária de uma área rural em Presidente Bernardes alegando que estariam interessados na aquisição do imóvel. Entretanto, antes mesmo do pagamento e do registro de transferência da propriedade, os criminosos contrataram, mediante locação, máquinas para a execução de terraplanagem e escavação de tanques, para a criação de peixes.
As máquinas, em razão da distância, pernoitavam na propriedade, sem vigilância. Os golpistas – supostos compradores da terra e responsáveis pela locação dos equipamentos – teriam furtado as retroescavadeiras durante a noite. Para burlar a ação fiscalizadora no transporte das máquinas furtadas, eles emitiram notas fiscais falsas de prestação de serviço de transporte e, inclusive, a contratação de seguro.
A investigação realizada pela Delegacia em Presidente Bernardes (SP), contou com o apoio da PCMG e baseou-se em trabalhos de campo e do serviço de inteligência policial, evidenciando núcleos que colaboraram para a consumação do crime em Pouso Alegre e Alpinópolis, bem como nas cidades de Ferraz de Vasconcelos e Guarulhos, na grande São Paulo, e em Presidente Prudente. Em Minas, a operação contou com o apoio da equipe da Delegacia Regional em Pouso Alegre e da Delegacia Regional em Passos.
De acordo com o delegado Daniel Viúdes, da PCESP, responsável pelas investigações, a execução das ordens judiciais irá permitir à investigação ter acesso a outros conteúdos que contribuirão para a identificação de novos elementos do grupo criminoso e na localização das máquinas, resultando na deflagração de outras fases da operação.