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PLANTANDO UM POUCO DE FELICIDADE

Publicado por Prof. Paulo Roberto Labegalini em 23/12/2023

Há muitas maneiras de plantar a felicidade e só a experimenta quem reza e pratica a caridade. Nosso país conta com mais de 90% de pessoas professando a fé cristã, mas, também, amarga a realidade de milhões vivendo flageladas; portanto, qualquer pequena atitude em favor da paz, contribui para fazer um irmão mais feliz.

Hoje, vou contar as histórias de duas pessoas que colaboraram em atos e palavras para o mundo se tornar melhor. E, começando na porta de uma igreja, um mendigo esfarrapado e tremendo de frio rezava o terço. Aproximando-se, o sacristão disse-lhe:

– A paz de Cristo esteja sempre com você!

– Senhor, agradeço, mas não me lembro de ter tido um dia ruim na minha vida.

– Quero dizer que lhe desejo felicidades!

– Nunca deixei de ser feliz, porque tudo recebo das mãos de Deus, que sempre dá coisas boas. Se o tempo é bom ou se chove, se há neve ou sol, se me recebem bem ou me repelem, tudo aceito louvando a Deus, de quem tudo procede. Jamais fiquei descontente, nunca fui ambicioso, porque sempre tenho o que desejo e quero, já que não quero nem desejo senão o que Deus quer. Se Ele permite esta pobreza, as privações e os sofrimentos, eu também fico satisfeito.

– Quem é você? Onde aprendeu tudo isso e de onde vem?

– Sou um rei! Meu reino está no coração, onde domino as minhas paixões e conservo a ordem divina. Meu reino estará também no céu, porque lá me reservam um trono! Onde aprendi e de onde venho? Venho de Deus, aprendi na fé que carrego no peito e no amor que tenho em todas as coisas.

O sacristão afastou-se, refletindo: ‘Eis aí o caminho da verdadeira felicidade neste mundo: em tudo, aceitar a vontade de Deus’.

E quanto a nós, aprendemos também esta lição do pobre? Buscaremos, então, a felicidade? Deus queira que, quem a alcançar, só a pratique para o bem, como nesta outra história:

Um homem era empregado de uma fábrica na periferia da cidade onde morava. Toda manhã, ele pegava o ônibus e viajava cinquenta minutos até o trabalho. Na mesma condução, entrava uma velhinha que, sentada próxima à janela, tirava um pacotinho da bolsa e ficava jogando alguma coisa para fora do ônibus.

Um dia, o homem ficou curioso e não resistiu em perguntar:

– Bom dia, desculpe, mas o que a senhora está jogando pela janela?

– Jogo sementes de flor. É que eu pego este ônibus todos os dias e gostaria de poder viajar vendo flores coloridas pelo caminho. Imagine como seria bom!

– Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto e são esmagadas pelos pneus dos carros ou devoradas pelos passarinhos? Acha mesmo que as flores irão nascer aí, na beira da estrada?

– Acho, meu filho. Mesmo que muitas sementes sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e, com o tempo, irão brotar.

– Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água!

– Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva, além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca nascerão, não é mesmo?

Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e continuou o seu ‘trabalho’. O homem desceu logo adiante, achando que aquela senhora estava meio caduca. O tempo passou, ele se aposentou e, um dia, no mesmo ônibus, o homem levou um susto: olhou para fora e avistou margaridas na beira da estrada, junto com hortênsias azuis, rosas vermelhas e outras flores. A paisagem estava colorida e linda! Ele lembrou-se da velhinha, procurou-a nos assentos e… nada! Acabou perguntando ao cobrador, que lhe respondeu:

– A senhora das sementes? Pois é, morreu de pneumonia já faz algum tempo.

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. Sentiu uma lágrima correr pelo rosto e pensou: ‘Quem diria, as flores brotaram mesmo! Mas, pensando bem, de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda que plantou!’

Naquele instante, escutou atrás de si uma gostosa risada de criança. Olhou e viu uma garotinha apontando entusiasmada pela janela:

– Olha mamãe, que lindo! Quanta flor pela estrada! Como se chamam aquelas azuis? E as branquinhas?

Então, ele entendeu o que a velhinha havia feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que semeou, ela cumpriu a sua missão, afinal, tinha dado um presente maravilhoso às pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou num ônibus que iria por outras estradas, sentou-se do lado da janela e, com um sorriso maroto nos lábios, tirou um pacotinho do bolso…


Por Paulo R. Labegalini

Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).

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