Política partidária e futebol têm algumas semelhanças. Ambos têm torcida sendo boa parte com forte dose de paixão. Tem bandeiras e buscam aumentar seus adeptos. Existe uma tendência de quanto mais vencer, mais cresce de adeptos. Embora tenha essas e outras semelhanças, a relação entre politica e futebol nunca teve final feliz. Grande parte dos dirigentes aproveita o volume de torcedores dos clubes populares para se candidatar e vencer eleições nas esferas municipais, estaduais ou federal e depois tentam manter seus eleitorados para fins pessoais e subir para esferas superiores. Quando o dirigente de clube acumula as funções de cargos públicos, normalmente as decisões no clube são influenciadas pela condição politica. As atenções são divididas e o desempenho logo já não são os mesmos. O Flamengo teve o caso do presidente Marcio Braga que ficou famoso com aquele time fantástico campeão mundial em 81. Depois foi presidente outras vezes, mas quando acumulou os cargos de presidente do Flamengo no Rio de Janeiro e deputado federal em Brasília, foi um fiasco. O atual vice-presidente de futebol Marcos Braz teve boas atuações em um passado não tão distante, chegando naquela campanha de 2019. Boas contratações, um maior controle das operações do futebol. Mas com o brilho daquela campanha logo percebeu a oportunidade de entrar na politica promovida pela imensa torcida do Flamengo e assim foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e tudo indica que já tem olhos em Brasília. O futebol do Flamengo hoje está em uma grande crise com várias decisões equivocadas, sem comando e totalmente sem foco. Acho que deveria ter alguma regulamentação promovida pela assembleia do clube que impossibilitasse acumulo de função, principalmente em cargos político eletivo na esfera pública. Politica e futebol nunca deram certo, mas o Flamengo insiste em pagar essa conta que poderá mais uma vez fez custar muito caro para o clube.
Pelo menos essa é a minha opinião!