Fui convidada para escrever artigos sobre a educação, no primeiro momento a vaidade me deixou inebriada, depois fiquei preocupada com a responsabilidade, confesso que demorei mais que devia para escrever, pois o título da coluna não saía, o artigo também não.
Queria um título inovador, que retratasse o dinamismo da educação e também despertasse nas pessoas a vontade de ler e de conversar sobre educação.
Uma conversa no estilo de uma boa prosa, onde o tempo é sempre pouco, os assuntos são muitos .
Então me lembrei da sala de aula, o professor sempre com muita coisa para ser dada, os alunos com mil assuntos diferentes querendo contar para o colega, a supervisora que interrompe a aula para um recado, o recreio que não chega nunca, a preguiça de ir para a escola e quando o sinal bate para irmos embora, parece que o tempo foi curto, ainda ficou um tanto de coisa sem dizer, mas amanhã eu falo.
Não há quem não se lembre de uma passagem engraçada na sala de aula, de um professor rigoroso que nos penalizou de forma injusta ou ainda aquele professor exótico ou maluco que sempre nos levou a sonhar , ou simplesmente um professor que nos ensinou com paciência, com um sorriso no rosto e que nos marcou para sempre.
Mas vamos deixar nossas lembranças e vamos falar do presente, de uma sala de aula que precisa se tornar democrática, dialógica e atualizada. Onde a informação tem que fluir e chegar com a rapidez de uma banda larga, sem perder todos os encantos de que falamos.
É nesta sala de aula e sobre ela que vamos conversar a partir de hoje.