Conrado Navarro esteve na Bienal do Livro em São Paulo, onde apresentou na última sexta-feira (29) uma palestra sobre educação financeira. Conrado foi destaque da Editora Gente, responsável pela publicação do livro “Dinheiro é um Santo Remédio”, grande sucesso da categoria e que está entre os mais vendidos no país. De volta a Itajubá, o guru para assuntos financeiros do Conexão Itajubá fala sobre o elevado grau de endividamento dos brasileiros.
Recentemente foi divulgado que mais de 50 milhões de pessoas devem e não conseguem pagar todas as suas contas no Brasil. Isso representa algo em torno de 40% dos brasileiros adultos, um cenário inédito no país. Para o povo brasileiro fica claro o desinteresse por um planejamento financeiro e isso somado ao desejo de consumo historicamente represado tem um resultado desastroso.
Muitas pessoas ainda têm viva a memória dos tempos de inflação, que não permitia qualquer consumo, além do necessário para sobrevivência. Um dos ganhos da estabilização econômica é a possibilidade de consumir mais e com mais facilidade do que no passado. O problema é que para muitas pessoas isso significa consumir através do crédito e a realidade do Brasil é de juros muito altos.
A estatística mostra exatamente isso, um país que tem a estabilidade econômica como algo recente e com uma população que está colocando para fora desejos de consumos represado, fazendo uso indiscriminado do crédito. Por outro lado, essa cultura já se transferiu para os jovens, sendo que o percentual de jovens endividados é maior que o de adultos endividados.
No blogdinheirama.comé possível acessar o artigo de Adriana Spacca sobre o índice de educação financeiro do brasileiro. O índice foi divulgado pelo IBOPE Inteligência e o Instituto Paulo Montenegro e tem por objetivo saber o que as pessoas conhecem sobre educação financeira.
O resultado do IndEF (Índice de Educação Financeira) mostram que as pessoas não necessariamente não possuem informação sobre educação financeira, ou seja, elas entendem que os juros são elevados, que o endividamento é perigoso e que é preciso fazer o planejamento financeiro. O problema, portanto, não é a informação ou falta dela, o problema é o comportamento.
A solução obvia é o controle financeiro, mas para quem já está endividado, primeiramente é preciso entender o tamanho dessa dívida, quanto ela custa por mês e se elas podem ser trocadas por dívidas mais baratas. A partir de então é preciso definir como se reestruturar para conseguir pagar essa dívida, seja diminuindo gastos, se desfazendo bens ou renegociando.
Maiores informações e orientação com Conrado Navarro através dodinheirama.comou pelofacebook.