Detentos do Presídio de Itajubá que cumprem pena em regime semi-aberto trabalham em obras e serviços realizados pelo município, pelo Projeto Reconstrução. Além do benefício para a comunidade, os próprios presos têm no trabalho uma oportunidade de recuperação e reinserção social. Para beneficiar também os detentos do regime fechado, a Prefeitura de Itajubá e a direção da unidade prisional instalou uma fábrica de bloquetes no presídio. Além do benefício social, o trabalho gera economia para o município.
As atividades da fábrica foram iniciadas no final do mês de dezembro. Pela parceria, a Prefeitura fornece o cimento, areia e brita, além dos equipamentos e ferramentas, como betoneira, formas, mesa vibradora e EPIs (Equipamento de Proteção Individual). O presídio disponibiliza a mão de obra composta por duas equipes de dez detentos e o local para funcionamento da fábrica. Desde dezembro, a produção já chega a 8.000 bloquetes de 8 cm (utilizado na pavimentação de ruas) e cerca de 25 mil de 5 cm (para praças e calçadas).
“Esta é uma grande economia para o município. Nós compramos bloquetes do nosso fornecedor a R$ 2,60 cada e pela fábrica este valor cai para R$ 1,00. Isto sem mencionar a oportunidade de trabalho que estes homens estão tendo na reconstrução de sua dignidade e reinserção social”, declarou o secretário de Obras, Dr. Antônio Raimundo Mendonça Rennó.
Como exemplo, os bloquetes fabricados pelos detentos estão sendo utilizados em obras, como a pavimentação da rua João Antônio Grilo, da praça do bairro Vista Verde, calçada às margens do ribeirão Anhumas, a rua Eduardo Storino, entre outros.
Reconstrução
O projeto Reconstrução está sendo viabilizado graças a um convênio assinado entre o prefeito Dr. Jorge Renó Mouallem e a Secretaria de Estado de Defesa Social. Pelo programa, os detentos, chamados de reeducandos, trabalham em obras e serviços realizados no município. Em troca, eles recebem diminuição de um dia do tempo da pena para cada três trabalhados e remuneração.
Fonte: Secom Itajubá