A Copa do Mundo de futebol feminino teve historicamente sua melhor versão nessa edição de 2023. A profissionalização em vários países está colaborando para o desenvolvimento não somente no aspecto técnico, mas também como um produto atrativo de entretenimento e de negócios. O Brasil que tem buscado investir nessa modalidade, tendo a CBF como principal vetor desse desenvolvimento, trouxe em 2019 a técnica sueca Pia para fazer um trabalho de mudanças na filosofia de trabalho e preparação da seleção brasileira. Outra ação que está sendo essencial para o crescimento é a obrigatoriedade dos clubes da serie A, que desde 2019 têm essa regra para os clubes que estão disputando essa modalidade. Segundo o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues até o ano de 2027 todas as quatro divisões do campeonato Brasileiro terão essa obrigatoriedade. Por essas e outras razões essa copa do Mundo de 2023 despertou uma grande expectativa dos brasileiros Talvez por isso a desclassificação prematura ainda na primeira fase deixou tanta frustração. Mas é necessário manter os esforços e investimentos, pois é também uma questão cultural e quando se fala em desenvolver uma nova cultura, leva gerações. Ainda há uma distância tremenda na atenção e atratividade dessa modalidade esportiva, principalmente no Brasil. É fácil ter essa percepção, basta identificar como o país deu atenção a copa do mundo principalmente quando comparada a paralização do Brasil nos jogos da seleção masculina. Quase ninguém deu bola para a bola da Copa do mundo Feminina.
Pelo menos essa é a minha opinião!