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Racismo, esse câncer social

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 18/08/2022

Teve grande repercussão a atitude de Bruno Gagliasso e sua esposa Giovana em Portugal, quando uma mulher que passava pelo restaurante onde eles estavam parou e na porta e insultou as duas crianças negras, filhas adotivas do casal. Além deles havia também no restaurante uma família de angolanos.

A mulher foi presa por algumas horas pela polícia portuguesa, chamada pelo ator.

As reações positivas não se fizeram esperar na imprensa nacional e internacional. O racismo está em queda no Brasil e no mundo? Bom seria…

Não fossem os pais um casal famoso, afeito à atenção da mídia, como se desenrolaria o fato? Teria repercussão? As pessoas ficariam solidárias e apoiariam a atitude dos pais? A polícia daria importância à queixa de agressão verbal de caráter discriminatório? A agressora seria presa, mesmo que por pouco tempo?

Não é o que se vê.

Pelo contrário, pobres e negros são mortos em todo o mundo, em pleno dia, muitas vezes pela autoridade policial que deveria protege-los.

A dura e feia realidade dos bairros pobres e das favelas no Brasil não nos deixa comemorar a notícia que poderia causar a impressão de que o racismo já não é mais tolerado na modernidade.

Reportagem assinada por Victoria Damasceno na Folha de S.Paulo abordou o triste fato de que “Mulheres negras desistem de ter filhos por medo do racismo e como proteção à saúde mental”. Os depoimentos mostram que muitas mulheres negras abrem mão da maternidade pelo temor em colocar mais uma criança negra em um mundo racista.

Entre negros pobres, a preocupação com o racismo cresce na mesma medida do avanço da consciência racial. Ou seja, quanto mais se reconhece a sua própria origem e identidade racial, mais os negros tomam conhecimento dos riscos que correm ao viver em um país tão racista quanto o Brasil.

E mesmo entre aqueles que se destacam entre os brancos pela posição que ocupam na sociedade ou pelo dinheiro que têm, situação bastante rara, percebem com clareza a atitude altiva e benevolente de muitos dos seus pares.

Mas toda mudança social é assim lenta, e muitas vezes feita de avanços e retrocessos.

Tomar consciência e assumir ser negro pode gerar mais medo diante dos desafios descobertos, mas também liberta das amarras impostas pelo racismo. A principal é a não aceitação da lógica que limita direitos e a não submissão aos lugares determinados pela sociedade racista.

Que cada vez mais negros e negras se tornem conscientes do seu valor, sem medo de assumirem o que são.

Essa é a minha oração!

 

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