Às vezes fico triste
E minha escrita não resiste
Em falar de dor
Será o “poeta um fingidor”?
Mas não é bem assim,
Contrariar Pessoa? longe de mim!
Não finjo, não minto, falo o que sinto
Às vezes, à noite me pego deprimida,
No entanto, sei que minha natureza é alegre,
Sei que por dentro sou feliz
Meu coração é quem diz
As lágrimas mal dão as caras
Meu sorriso já impera
A alegria não espera.
Para sarar a tristeza
Aprendi a receita de Santa Teresinha:
Basta aparar as lágrimas com uma conchinha
Eu começo a rir
Rio de tudo
E rio de mim
Assim vou até o fim.