Hoje, apresento uma seqüência de conselhos para cultivarmos a auto-estima a cada dia. O autor dos nove itens é o padre americano Robert Degrandis, que trabalha com ministério de cura há quase cinqüenta anos!
- Estou bem como estou, não como estava ou poderia ser. Sou amável assim como sou, com todos os meus pontos positivos, com todos os meus pontos fracos, inclusive pecados.
- Deus não faz questão de que eu seja perfeito, mas sim de que eu me entregue a ele planamente agora mesmo.
- Sentimentos de culpa fazem mal. Deus não quer que eu sinta culpa por coisas que não posso mudar. Deus quer que eu trabalhe naquilo que posso mudar.
- Posso admitir erros, problemas e fraquezas, sem perda do amor-próprio. O que importa é aprender com os erros e tratar de enfrentar os problemas.
- Tenho valor, não importa o que digam ou pensem os outros. Mesmo as pessoas que mais amo podem destruir minha importância ou minha dignidade como pessoa.
- Minha importância não se baseia no que faço ou realizo, mas no que sou como pessoa.
- Sou capaz de fazer o bem pelos outros e conseguir êxito na medida certa. Eu cresço ao aprender a dar e receber.
- Posso mudar se realmente quiser, e posso dar forma ao meu futuro com as decisões tomadas hoje.
- Posso ser feliz, ainda que a vida não tome o jeito que eu gostaria. Sou tão feliz quanto quero ser.
Aqueles que praticarem estes ensinamentos, certamente viverão mais felizes e serão mais aceitos na sociedade. Para isso, é muito importante que tenhamos plena consciência da Misericórdia de Deus para conosco. Se Ele nos ama e perdoa, por que também não nos amamos sem sentimentos de culpa?
No Evangelho escrito por Marcos (12, 3), Jesus nos convida a amar: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Se meditássemos mais na profundidade dessas palavras, saberíamos que não é possível amar um irmão senão na medida em que se ama a si próprio. Portanto, todo sentimento de culpa pode e deve ser curado: primeiro numa confissão – através do perdão do Pai que nos criou – e, depois, dentro de cada um de nós.
No campo da psicologia, a importância ao amor-próprio em tratamentos e análises também é cada vez maior porque todas as ciências se fundamentam nos ensinamentos do mesmo mestre: Jesus Cristo.