2014 foi um ano bastante difícil para o Corpo de Bombeiros, com um período prolongado de estiagem e diversas ocorrências de incêndios em Itajubá e região. já no começo do ano as chuvas pararam de cair com a frequência usual e as queimadas que começariam em junho já estavam presentes em março, atingindo grandes proporções e destruindo lotes, plantações e mesmo áreas de proteção ambiental.
Com as queimadas, as residências que ficavam próximas às áreas atingidas começaram a registrar o aparecimento de animais pouco comuns, como cobras, que buscavam sobreviver ao novo cenário e se adaptar aquela situação. Outro ponto importante é que a grande maioria dos incêndios atendidos foram provocados, de forma acidental ou intencional. Algumas queimadas duraram dias, no entanto, não há registro de vítimas fatais.
Nem mesmo a zona urbana escapou dos incêndios, que na cidade tiveram por alvo lotes, onde os donos ou outras pessoas colocavam fogo para limpar o mato. Conforme informou o Subtenente Reinaldo Evaristo Fernandes, tal ação constitui crime ambiental. A limpeza dos terrenos é de responsabilidade do proprietário que pode ser multado por não cumprir com sua parte.
Terminada a época seca entra o período de verão e chuvas e o perigo muda. Muitas pessoas aproveitam o verão para ir se banhar em rios e poucas se preocupam em conhecer o local previamente. Aventurar-se em rios e correntezas pode ocasionar muitas surpresas, já que as águas escondem muitos perigos e não é possível ver além da superfície. Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros de Itajubá, Tenente Eduardo Simões. O número de afogamentos na região é considerado pequeno, no entanto o risco continua.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM