Sei que meu amigo Octavio vai ressaltar os pontos negativos (ele não está errado), mas hoje, ao olhar um copo d’agua pela metade, prefiro enxergar a metade cheio ao invés da metade vazio. E garanto que não estou alienado dos problemas, mas apenas quero curtir este momento único. Único também é o Brasil ao conquistar 4 medalhas seguidos na mesma modalidade ao conseguir ouro no vôlei masculino, e conseguimos nesta edição a maior quantidade de modalidades a subir ao pódio. Não houve ataque pelos terrorista, a não ser pelos melhores atletas do planeta. Zika mesmo, somente ficou por conta dos nadadores americanos que acharam que iriam aprontar por aqui e sairiam numa boa.
A seleção brasileira de futebol selou a paz com os brasileiros e com o Maracanã, ganhamos uma medalha inédita no futebol masculino que foi perseguida por várias seleções consideradas de ouro mas só levaram o bronze e a prata.
Este evento recompôs muito a imagem que o Brasil perdeu no exterior através da crise econômica que se estabeleceu neste país. Batemos recorde em número de medalhas por olimpíada com um total de 19 medalhas. Quando o esporte passar a ser uma questão de estado e trabalhar na base, estaremos brigando no topo.
Demos um verdadeiro show de criatividade, eficiência em relação ao uso dos recursos e eficácia pelo resultado na festa de abertura e de encerramento. Sabemos fazer grandes festas.
Na infraestrutura, fui testemunha dos benefícios que estará trazendo para a população do Rio de Janeiro com as novas vias de acesso e a integração dos novos modais de transporte coletivos para a população, a maravilha do porto maravilha que se consagrou nesses dias como um novo ponto turístico e talvez o mais democrático do Rio de Janeiro, podendo ser desfrutado por todas as classes sociais. Com todos os problemas, podemos considerar que foi um final feliz.
Por isso, posso dizer: “Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”.
Pelo menos essa é a minha opinião!