Começaram os campeonatos regionais e com eles a nova temporada do futebol brasileiro. Os clubes (com exceção do Flamengo) retornaram na primeira semana de janeiro e já estão competindo com apenas duas semanas de preparação. Um prazo considerado inadequado para os profissionais da área da fisiologia. Mas como o calendário não é alterado por desinteresse dos cartolas do futebol que preferem penalizar os clubes e atletas em detrimento do faturamento das federações, os clubes acabam por colocarem jogadores das divisões de base, interferindo na atratividade dos jogos nesta fase inicial, desvalorizando o produto futebol, que na verdade (com exceção do Flamengo) vem caindo e se desvalorizando a cada ano. O pior é que na hora de negociar com a televisão os contratos de licenciamento de transmissão, os clubes acabam perdendo espaço e em consequência as receitas que já são abaixo das despesas. Assim, o futebol carioca vai descendo ladeira abaixo tal como os serviços públicos essenciais, com pessoas morrendo nos corredores de hospitais, com as balas perdidas nas comunidades e até a água que caem do céu é mais limpa do que as que estão chegando às torneiras dos cariocas. Difícil situação de uma cidade que é linda por natureza, mas triste por corrupção. O futebol não é diferente!