Meus netos sempre foram muito apegados a mim e, emocionado por pensar neles e com vontade de vê-los novamente, fui olhar algumas ‘coisas de criança’ na internet e vi relatos engraçados que foram publicados em revistas.
Primeiro: Uma menina estava assistindo aula e sua professora disse que era impossível uma baleia engolir um ser humano porque, apesar de ser um mamífero muito grande, sua garganta é pequena. Mas, a menina insistiu que a Bíblia relata que Jonas foi engolido por uma baleia. Irritada, a professora repetiu que a baleia não pode engolir nenhum ser humano. A menina, então, disse:
– Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas.
A professora questionou:
– E o que vai acontecer se Jonas tiver ido para o inferno?
A menina respondeu:
– Aí a senhora mesma pergunta.
Segundo: Uma professora de creche observava as crianças de sua turma desenhando. Quando chegou perto de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou o que desenhava. Ela respondeu:
– Estou desenhando Deus.
A professora contestou:
– Mas, ninguém sabe como é Deus!
Sem levantar os olhos de seu desenho, a menina respondeu:
– Saberão dentro de um minuto.
Terceiro: Uma menininha de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luis Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.
– E como aconteceu isso? – perguntou a mãe assustada.
– Não foi fácil, mamãe, mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.
Quarto: Certo dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha. De repente, percebeu que a mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam na sua cabeleira escura. Olhou para ela e lhe perguntou:
– Por que você tem tantos cabelos brancos, mamãe?
– Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar, um de meus cabelos fica branco – respondeu a mãe.
A menina, então, logo disse:
– Mãe, por que todos os cabelos de minha avó estão brancos?
Quinto: Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de gatinhos que tinham acabado de nascer. De volta à casa, contou à mãe que havia gatinhos e gatinhas.
– Como você soube disso? – perguntou a mãe.
– Papai os levantou e olhou por baixo. Acho que ali estavam etiquetas escritas.
Sexto: Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo:
– Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e disserem: ‘Ali está a Catarina, é advogada!’; ou também: ‘Este é o Miguel, médico’.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
– E ali está a professora. Ela já morreu!
Continuando a pesquisar na internet, eis o que achei:
Perguntaram a uma menina de cinco anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu:
– Gostaria de ser avó, porque os avós escutam e compreendem a gente. Além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles. Minha avó, por exemplo, é uma mulher velhinha que não tem filhos, mas gosta dos filhos dos outros. Meu avô leva a gente para passear e conversa sobre pescaria e outros assuntos parecidos.
E continuou:
– Os avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr, mas não faz mal. Levam-nos ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar. Na casa deles tem sempre uma mesa cheia de coisas gostosas! Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume. Avós nunca dizem ‘depressa, já pra cama!’ ou ‘se não fizer logo, vai ficar de castigo’.
E não parou por aí:
– Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas. Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem ‘menina, não vê que estou ocupado?’. Eles pensam e respondem de um jeito que a gente entende. Não falam com a gente como se fôssemos bobos, nem se referem a nós com expressões tipo ‘que gracinha!’, como fazem algumas visitas. O colo dos avós é quente e fofinho, bom da gente sentar quando está triste. Todo mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo suficiente para nós.
Bem, acho que chega. É melhor rir para não chorar de saudades.
Ø Paulo R. Labegalini
Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).
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