Os brasileiros que amam e acompanham o futebol com certeza jamais esquecerão o numero sete. Ele é o mais importante dos números sagrados na tradição das antigas culturas orientais. Entre os judeus a concepção oriental do numero sete se manifesta no candelabro de sete braços. Outro mistério do numero sete é a sua relação com a fase lunar, onde o ciclo de 28 dias soma-se as unidades de 1 a 7 resultando em 28. Diz a bíblia que Deus fez o mundo em sete dias. A Igreja católica tem os sete sacramentos, bem como os sete pecados capitais. O sete é um numero definidor de muitas métricas e sabedorias populares e o mais presente em toda a filosofia e literatura sagrada, o que o torna também um numero sagrado, perfeito e poderoso como afirmado pelo matemático e pai da numerologia chamado Pitágoras. Mas como iniciei essa crônica, os brasileiros lembram-se do sete com constrangimento após o histórico jogo no Mineirão no dia oito de julho de 2014 (2+0+1+4=7) em que nossa seleção perdeu de 7 x 1 da Alemanha (veja que por pouco não seria no dia 7 do mês 7). Esse ano o numero sete também acompanha a grande nação rubro negra do Flamengo. O ano de 2023 que talvez não por acaso a soma seja também igual a sete (2+0+2+3=7), o Flamengo disputa sete títulos. Algo possível a pouquíssimos clubes no Brasil em função de uma soma de fatores que possibilitaram esse numero de campeonatos disputados em uma mesma temporada. A grande questão é que dos sete, dois já foram perdidos em menos de um mês e o Flamengo estará iniciando a disputa do terceiro título nessa terça feira no Equador. O grande temor da torcida é que esse numero cabalístico traga um resultado vergonhoso. O time está de técnico novo, desarrumado e com dificuldades de entrar no ritmo das decisões. Será que o sete entrará também na vida do Flamengo de maneira negativa?
Pelo menos essa é a minha duvida e também opinião!