No momento não se espera nenhuma medida do Governo no sentido de alavancar a economia. Respondendo ao Conexão Itajubá o economista Hector Gustavo Arango explica que as políticas estabelecidas, muito pelo contrário, são políticas restritivas. O que precisa ser feito é um trabalho na parte fiscal. O aumento das taxas e impostos é contraproducente em relação à produção da indústria e à economia em geral. A única maneira de oxigenar a economia é diminuindo os impostos e não apenas de maneira pontual como foi feito no passado, mas sim de uma maneira geral, para todos os setores.
Para melhorar a condições do Brasil em termos de competitividade no mercado são necessárias reformas diversas, primeiro na área trabalhista e segundo na infraestrutura do país que não favorece uma produtividade maior. Também é preciso rever a parte tributária e burocrática dentro das empresas, simplificando os processos e deixando de tratar o trabalhador como “alguém que deseja fazer algo errado”, mas como alguém que deseja contribuir e, então, aquele que cometer uma falha será penalizado isoladamente.
O Governo também precisa deixar de ser aquele que comanda se a economia cresce ou decresce. Durante um tempo isso funcionou, mas agora não há o que fazer para que a economia se reerga. Na verdade quem tem que decidir quando a economia vai crescer ou não é o setor privado e embora não seja simples devolver essa responsabilidade, é uma medida necessária para a saúde econômica do país.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM