Recentemente na Folha de SP, Rosely Sayão, partilhou experiência pessoal insólita em matéria intitulada: “A convivência com a internet“, onde situação de sexo oral ocorrida em escola particular foi disponibilizada na rede. Vale ler e refletir sobre nossasescolhase por que não sobre nossasescolase currículos? Aliás, currículos ou burrículos?
Nessa primeira semana de setembro os relógios paulistanos de propaganda disseminados nas vias públicas estão propagando o assunto da sexualidade a todo vapor: em primeiro lugar, aquela moça jovem, seminua com cara de medo, que comentei em –Sexualidade e Saúde II– retornou em trajes de pantera cor de rosa; em segundo e vindo de baixo, quando o letreiro roda, sobe uma garrafa de bebida à base de cevada (aliás, do modo como é feito, a moça parece quase estar sentada sobre a mesma); completando a trindade fatídica o letreiro rotativo informa, em propaganda de preservativo, que o dia que antecede a independência do Brasil é o dia do sexo, sugerindo o trocadilho do 6/9 (6 de setembro) com o número 69 – não entendi bem, mas parece haver algo subliminar senão sublime aí.
Neste último caso, a sugestão do letreiro, em português erudito é: “VamoSe Misturar”. Tudo isso é muito interessante, mas não tão curioso quanto a campanha para aoficialização do dia do sexoum dia antes do dia 7 de setembro! Mas,no fundo, se for para o bem de todos e a felicidade geral da nação, dizer o que ao povo? Fico ou não fico eis a questão!
Por isso tudo, não surpreende o relato de Sayão, afinal crianças gravadas exercitando o ritual do sexo oral estão apenas reforçando o modelo que está sendo oferecido a elas. Acredite, crianças aprendem imitando os mais velhos – até nos maços de rolinhos de tabaco já se escreve algo parecido. No outro país, onde o Reino é Unido, relógios publicitários e propagandas com crianças são punidas com rigor, acredita-se podem servir de estímulo a pessoas com instintos pedófilos entre outros, veja como em:
Marca de roupas é punida por sexualizar crianças em anúncio
Será que estamos sendo derrotados por padrões impostos por uma sociedade pervertida em que as ditaduras da doença e do sexo superestimadas pela propaganda maciça e diuturna são seus porta-vozes? O que você acha Marina?