Parceria do Sindicato das Indústrias de Itajubá (SIMMMEI) com a Polícia Militar (PM) e a Prefeitura Municipal de Itajubá permitirá a implantação da Rede de Indústrias Protegidas, projeto que visa prevenir crimes nas empresas do município. O lançamento oficial do programa, que começou a ser discutido no início de maio, deverá ser feito em junho.
“A iniciativa e o pioneirismo da Rede de Indústrias Protegidas trarão um beneficio enorme para as empresas participantes e seus colaboradores, além de fomentar um processo para manter Itajubá como uma cidade segura e sem os riscos comuns em cidades desse porte”, acredita o presidente do SIMMMEI, André Luiz Martins Gesualdi.
“O objetivo do projeto é melhorar as relações entre as indústrias, despertar a consciência solidária e incentivar a vigilância informal, coibindo a ação de possíveis criminosos e garantindo a segurança pessoal e patrimonial por meio de pequenas mudanças de comportamento e compartilhamento de informações de interesse para a segurança”, explica o tenente Gabriel Felipe Pereira, responsável na PM pela operacionalização da rede.
O policial diz ainda que o projeto prevê a divisão das indústrias em pequenos grupos, chamados de laços, que serão responsáveis pela vigilância informal dentro desses locais. “A intenção é criar uma sensação de grupo e de pertencimento, uma vez que a segurança é interesse comum de todas as indústrias da cidade”, afirma. Os dois primeiros laços já estão em formação: o primeiro envolve empresas Balteau, Mahle, Helibras e Higident e, o segundo, PKC e Cabelauto, devendo ter outros participantes.
A ideia essencial, prossegue tenente Gabriel, será indústria protegendo indústria, oportunidade em que cada empresa passará a ser uma “câmera viva”, atuando de forma mútua e comprometida, “alertando a todos os componentes do laço sobre a presença de pessoas e veículos suspeitos, por intermédio de sinais sonoros, e outras estratégias, impedindo que infratores se utilizem do fator surpresa, dificultando, assim, sua atuação”.
De acordo com o policial, durante as reuniões periódicas da Rede de Indústrias Protegidas, os laços têm a oportunidade de trocar informações, experiências e boas práticas afetas à segurança, tudo com a coordenação e o direcionamento técnico da Polícia Militar. “Além da coordenação do projeto, a Polícia Militar busca trabalhar a aproximação dos policiais com as indústrias, mais especificamente com as equipes de segurança atuantes nas diversas empresas”, conclui.
Fonte: Contexto Assessoria em Comunicação