Na sexta-feira, 05 de novembro, o programa de televisão Shark Tank Brasil, com exibição às 22h30 no Sony Channel, apresentou negócios promissores de empreendedores, dentre os quais a startup Filma Eu teve a oportunidade de mostrar sua inovação.
O negócio surgiu em 2014, durante evento de empreendedorismo da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), onde seus atuais sócios estudavam na ocasião: Rafael Guimarães Ávila, cursava Engenharia da Computação, e Thassio Roger Oliveira e Vitor Brandão Condino cursavam Engenharia de Controle e Automação.
O programa exibido contou com a participação dos sócios Rafael Ávila e Thassio Roger, que, no episódio inédito, fizeram um pitch de seu negócio na tentativa de convencer Camila Farani, Carol Paiffer, José Carlos Semenzato, Caito Maia e João Appolinário a investirem na empresa. “Você, algum dia, já viveu algum momento tão incrível, em que pensou: ‘Nossa, devia ter gravado isso’?”, iniciou Thassio Roger durante apresentação para os Sharks no programa.
Em material veiculado pela assessoria de imprensa da startup, Thassio disse que explicar sobre um negócio que não existe é uma tarefa desafiadora: “Como nosso produto é inédito e além de criar a tecnologia, criamos o mercado, foi um desafio colocar nosso negócio no pitch de uma forma didática”.
Na mesma veiculação, o sócio Rafael Ávila comentou sobre a apresentação no Shark Tank Brasil: “Participar do programa foi uma grande realização e uma oportunidade de aumentar a visibilidade do nosso negócio. Com certeza, levar nossa inovação para os cinco maiores empreendedores do Brasil é uma sensação única”.
Filma Eu
Fundada em 2015, a startup Filma Eu surgiu para registrar as jogadas que acontecem durante a prática esportiva. O sistema é composto por câmeras e botões instalados na quadra esportiva associados a uma central gravadora, com software de edição.
Se acontecer uma jogada digna de replay, o interessado deve apertar, rapidamente, o botão instalado na quadra. Após o acionamento, o software edita o vídeo da jogada de maneira automática e disponibiliza no aplicativo Filma Eu, onde os jogadores podem assistir, baixar e compartilhar nas redes sociais, logo após o jogo.
O primeiro sistema foi instalado em uma quadra de futebol society em Itajubá. Os vídeos gravados viralizaram nas redes sociais, gerando muita curiosidade e interesse por parte de outras quadras esportivas.
Aporte financeiro
A Filma Eu recebeu o aporte de R$ 200.000,00 em investimentos de venture capital vindos de Carol Paiffer, CEO e sócia-fundadora da empresa de educação financeira Atom S/A. Em troca desse investimento, os sócios da startup venderam 20% do negócio a Paiffer.
Divulgação feita pela Exame informa que, atualmente, a empresa conta com 76 clientes espalhados pelo Brasil e um no Uruguai, mais de 100.000 vídeos gravados mensalmente e mais de 80.000 atletas cadastrados nas plataformas digitais. Também é informado que, em 2020, apesar de uma queda de 60% no faturamento, por causa da pandemia, a startup conseguiu receitas de R$ 110.000,00; em 2021, a projeção é de R$ 400.000,00 e para o ano que vem, o objetivo é chegar a R$ 1 milhão.
Segundo a matéria veiculada pela Exame, com pitch certeiro sobre seu negócio no segmento esportivo, os empreendedores Rafael Ávila e Thassio Roger conquistaram Caito Maia e Carol Paiffer, os quais fizeram ofertas para se tornarem sócios do empreendimento.
Maia pediu 30% pelos R$ 200 mil desejados pela startup e disse que, do investimento proposto, destinaria R$ 100 mil para marketing com influenciadores e o restante para novas aquisições de maquinário para o negócio.
Carol Paiffer ofereceu as mesmas condições do colega. Depois de consultar seu sócio Vitor Brandão, os representantes da startup no programa fizeram uma contraproposta para Maia e Paiffer de 20% de participação na empresa. Caito, então, disse que os investidores tinham visões diferente do negócio.
Enquanto o sócio da startup Thassio Roger convencia os empreendedores sobre o investimento, Carol Paiffer fez sua proposta. Então, Rafael Ávila deu o aval e a Filma Eu fechou negócio com a investidora.
Após o programa, a agora sócia da startup, disse: “Foi divertidíssimo disputar com o Caito, eu queria muito investir neles e consegui. Eu vi um potencial gigante no projeto da Filma Eu, que é mais do que a câmera, é um ecossistema de quadras de esporte, onde você pode ter vários outros tipos de serviços”.
Carol Paiffer revelou que já houve várias reuniões entre ela e os sócios da startup para alinhar detalhes. “Já estamos crescendo de vento em popa. Os meninos são ótimos e estou muito feliz com meu investimento”, disse a investidora.
A matéria completa divulgada pela Exame sobre os investimentos na startup está disponível em: https://exame.com/pme/o-potencial-da-startup-filma-eu-investida-de-carol-paiffer-no-shark-tank/
Shark Tank Brasil
A franquia Shark Tank é baseada no reality Dragons’ Den, criado pela Nippon TV, no Japão, e distribuída pela Sony Pictures Television. O programa oferece a empreendedores a oportunidade de lançar suas ideias de negócios para grandes investidores, conhecidos como “Tubarões”, na esperança de conseguir fundos de investimento. O formato foi adaptado com êxito, conquistando audiências em vários países, como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, México e Brasil.
O programa é exibido toda sexta-feira, às 22h30, no Sony Channel: canal 633 (Claro/NET); canal 537 (SKY); canais 91, 641 e 847 (Vivo) e canais 45 e 545 (Oi).
Mais informações sobre a startup Filma Eu podem ser obtidas em:
Site: https://www.filmaeu.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/filmaeu (@filmaeu)
Facebook: https://www.facebook.com/filmaeu.esporte