Muitos já devem ter lido ou ouvido falar sobre a Teoria da Conspiração, de organizações poderosas formadas pelos homens mais ricos do planeta que se aliaram a indústrias e laboratórios farmacêuticos com o intuito de fabricar vacinas e promover campanhas de vacinação em massa da população mundial, especificamente dos povos mais pobres. Até aí tudo bem, nada mais nobre, uma vez que sempre acreditamos que as vacinas fossem para combater diversas doenças. No entanto, por trás dessa fachada inocente, as campanhas de vacinação teriam como alvo pessoas em idade reprodutiva e o objetivo seria reduzir a população mundial, através de agentes esterilizantes inseridos nas vacinas.
Pelo andar da carruagem, é bem possível que já estejamos ingerindo alimentos que contêm agentes esterilizantes que causam a infertilidade porque alimentos com propriedades químicas que causam câncer e outras doenças, já sabemos faz um tempão. É inútil ficar lendo sem parar a composição de produtos industrializados, pois os fiscais conspiradores não são bobinhos e saberão como enganar a todos. Se você tiver um pedacinho de terra no quintal ou um vaso dentro de um apartamento, comece a plantar seus próprios tomates porque de resto, só Deus.
Está certo que a superpopulação é algo que não podemos mais ignorar, além de outros subfatos adjacentes como o incrível aumento da população com mais de 60 anos que no meio do século, deve passar de 2,4 bilhões de pessoas, não quero nem pensar. Mas partir para uma esterilização forçada e aborto compulsório – é demais. É a própria violação escancarada da família, é o fim, bem já dizia minha mãe. Assisti a um vídeo em que o palestrante fala sobre essas questões, enfatizando que este controle acirrado dos governos sobre a população já ocorre. Que chegará o dia em que uma mulher que já tenha dois filhos e queria dar à luz ao terceiro, saberá que este último não terá escolas, nem benefícios, só restando o recurso de entregar o rebento para adoção ou para uma instituição encarregada, para não dizer coisa pior.
Qual seria a solução? Uns falam que precisamos procurar um planeta alternativo para a humanidade, outros falam em guerra na África para eliminar mais vidas humanas. Outros ainda procuram tranquilizar os demais com a notícia de um provável meteorito que deve atingir a Terra num tempo bem próximo, significando que nós já éramos, ou seja, chegou o tempo de uma nova raça que deve ressurgir das cinzas, começando do zero. Outros ainda, afirmam que a solução não é controle de natalidade, nem redução de população, mas sim justiça, igualdade, fim da corrupção, divisão mais justa de renda, governos que criem políticas públicas que ajudem as pessoas em seu desenvolvimento.
Concordo, sem dúvida, assim nosso planeta teria saída para o impasse de tantos conflitos que se apresentam. Mas reconheço que isso é utopia, o homem está longe desse estágio de perfeição, imerso num individualismo sem volta. Estou pessimista. Eu própria reconheço como é difícil e árduo o caminho do autoconhecimento. Quando se está só, é mais fácil ser bom, mas aí a bondade perderia seu sentido sem o outro, pois não fomos criados para sermos sós.
Bem, voltemos à superpopulação. Sim, estamos numa encruzilhada. Somos hoje 7 bilhões e alguma coisa e para 2050 está previsto que estejamos em torno de 9 bilhões. É gente pra caramba. Haverá água e comida para todos? Não sei. Não conheço solução para o caso, mas esterilizar pessoas não me parece um bom caminho. Ninguém tem o direito sobre o outro, ninguém é dono de ninguém. Não acredito como Rousseau que o homem nasce bom, de outra forma, gosto quando o filósofo/escritor diz: “o homem nasce livre, e em toda a parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles”.