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Tecnologia e industrialização

Publicado por Fred Leite Siqueira Campos em 19/09/2014
É sabido que a Revolução Industrial começou na Inglaterra, no século XVIII, de onde se difundiu, desigualmente, para os países da Europa Continental e para algumas áreas de além-mar. No intervalo de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com os outros povos do mundo. Até então, os avanços do comércio e da indústria, por mais satisfatórios e impressionantes que fossem, tinham sido, essencialmente, superficiais: mais riqueza, mais mercadorias, cidades prósperas, nababos mercantis. O mundo havia assistido a outros períodos de prosperidade industrial ? na Itália medieval e em Flandres, por exemplo ? mas, vira a fronteira do novo avanço econômico retroceder em cada um desses casos; inexistindo mudanças qualitativas e melhorias na produtividade, não podia haver garantia de que os lucros meramente quantitativos se consolidassem. Foi a Revolução Industrial que deu início a um avanço cumulativo e autossustentado da tecnologia, cujas repercussões se fariam sentir em todos os aspectos da vida econômica. Esses avanços materiais provocaram e promoveram um grande complexo de mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais, que influenciaram, reciprocamente, a velocidade e o curso do desenvolvimento tecnológico.

A industrialização, por seu turno, está no coração de um processo maior e mais complexo, muitas vezes designado comomodernização. Ela abrange avanços como a urbanização; a redução acentuada das taxas de mortalidade e natalidade; o estabelecimento de uma burocracia governamental eficaz e bastante centralizada; a criação de um sistema educacional capaz de formar e socializar as crianças e adultos (no qual a UNIFEI é um de seus resultados) e a aquisição da capacidade e dos meios de utilizar uma tecnologia atualizada.

Vários fatores concorrem para explicar a localização inicial da Revolução Industrial. A Europa Ocidental já era rica antes da Revolução Industrial – rica em comparação com outras partes do mundo, naquela época, e do mundo pré-industrial de hoje. Essa riqueza era produto de séculos de lenta acumulação, baseada, por sua vez, no investimento, na apropriação de recursos e de mão de obra extra europeia e num progresso tecnológico substancial, não apenas na produção de bens materiais, mas também na organização e financiamento de sua troca e distribuição. Também, o âmbito da atividade privada era muito maior na Europa Ocidental do que em outras partes do mundo, e aumentou à medida que a própria economia cresceu e abriu novas áreas de iniciativa não cercada por regras ou costumes. Essa tendência era auto reforçadora: cresciam mais depressa as economias que eram mais livres. Ainda mais importante foi o impulso dado à inovação. Os valores cruciais da cultura e da sociedade européia que deram origem ao moderno mundo industrializado eram: de um lado, a racionalidade nos meios; de outro, fins cheios de energia, e nãoquietistas. Mas, esses valores, isoladamente, não explicam toda a discrepância existente entre o desenvolvimento econômico ocidental e o dos principais centros da civilização em outras áreas.

Houve, também, o elemento da violência diferencial – a violência, primeiramente, no sentido das incursões destrutivas, e, em segundo lugar, no sentido da dominação e exploração de uma sociedade por outra.

É importante percebermos que esses elementos foram decisivos para o início da Revolução Industrial (nos países “brancos” da Europa Ocidental). Sobre esse assunto temos, certamente, muito mais o que falar…

Texto elaborado pelo: Prof. Dr. Fred Leite Siqueira Campos

Professor doutor e pesquisador da área de Economia do Instituto de Engenharia de Produção e Gestão (IEPG)
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

E-mail:[email protected]

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