Finalmente chega as finais dos campeonatos regionais, trazendo reais emoções, público nos estádios e audiência para as emissoras de TV. Ou seja, aquilo que a tempos defendemos em que os regionais servem para a pré-temporada dos clubes, derrubar técnicos e somente nas finais é que trazem algo mais interessante. No Paulistão ficaram Palmeiras e São Paulo prometendo uma grande final, no Mineiro o eterno Atlético e Cruzeiro e no carioca o mágico Fla–Flu. Nesse domingo ainda pela semifinal tivemos um clássico eletrizante entre Fluminense e Botafogo. Um jogo em que não se acreditava na possibilidade do Botafogo reverter à vantagem sobre o Fluminense que tem um melhor plantel e ainda tinha uma boa vantagem. Mas o que se viu nesse jogo foi um Botafogo buscando sempre o gol, jogando melhor até que aos 45 minutos do segundo tempo encontra com uma justa vantagem necessária de dois gols que levaria o Botafogo a uma decisão após cinco anos sem ter esse sabor. Uma euforia encheu as arquibancadas do Maracanã, pois parecia que era algo irreversível naquele momento em que o Botafogo era melhor e faz o segundo gol já entrando nos descontos. Mas tem aquela frase que todo mundo já conhece: “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. E não foi que essa máxima novamente aconteceu e aos 50 minutos o Fluminense retirou aquela euforia da torcida alvinegra, tal como alguém tira um pirulito da boca de uma criança. E naquele momento eu olhava as telas da TV tentando imaginar o que passava na cabeça daquela torcida calada e incrédula me passou a musica do Belo quando diz: “tudo mudou depois que eu senti o sabor”. Mas o que fica é que tem coisas que só acontecem com o Botafogo, mas ainda aproveitando essa nova fase de reestruturação do Botafogo com a SAF: até quando? Estaria essa sina chegando ao fim com a nova liderança de John Textor?
Pelo menos essa é a minha opinião!