The Cult apresenta no Credicard Hall, dia 8 de outubro, o seu álbum mais recente Born Into This. A banda de hard rock alternativo que soube atravessar o tempo mantendo seu trabalho vivo e cheio de personalidade traz um rock”n”roll vigoroso e de qualidade para os fãs paulistas.
A turnê do novo CD passa por diversas cidades do país no mês de outubro, estreando em Porto Alegre dia 02, no Pepsi on Stage; Curitiba dia 07, no Curitiba Master Hall; Brasília dia 10, no Iate Clube; Fortaleza dia 11, para Ceará Music Festival; e encerra no Rio de Janeiro dia 13, no Circo Voador.
A banda é formada atualmente por Ian Atsbury (vocais), Billy Duffy (guitarra), Chris Wise (baixo), Mike Dimkich (guitarra rítmica) e John Tempesta (bateria).
The Cult surgiu em 1984, após algumas trocas de nomes e estilos (heranças das bandas anteriores do vocalista Ian Astbury, ex-Southern Death Cult e Death Cult), na cidade de Yorkshire, como um dos líderes do heavy metal inglês. Com uma mistura de influências desde o The Doors, passando por Led Zeppelin e AC/DC, mais uns toques de pós-punk gótico, o grupo foi ganhando a Inglaterra e atravessando fronteiras. Ainda em meados dos anos 80, singles como “She Sells Sanctuary” e “Love Removal Machine” foram firmando o nome da banda em vários países, inclusive nos Estados Unidos.
O Início – No fim dos anos 70, um jovem chamado Ian Astbury decidiu montar uma banda. Esse era o começo do Southern Death Cult, um grupo punk, mas que não combinava totalmente com o estilo, já que Astbury era muito influenciado pela música e o visual dos anos 60. Somente após a entrada do guitarrista Billy Duffy a banda passa a se chamar The Cult. Completaram a formação o baixista Jamie Stewart e o baterista Nigel Preston.
O álbum de estréia Dreamtime (1984), mostrava uma banda muito eclética e pouco convencional. Na época, as revistas americanas classificaram The Cult como “muito gótico para o público em geral, muito heavy para os góticos e muito progressivo para os punks”. Mesmo com toda essa indecisão e devido ao rico caldeirão de sons e influências, o álbum tem ótimas músicas que são obrigatórias no roteiro dos shows
Em 1985 The Cult lança o álbum Love, que é uma homenagem a ícones da década de 60 e 70 como Led Zeppelin, The Doors, Jimmi Hendrix, entre outros que sempre influenciaram a banda. Além do título do álbum, os timbres, efeitos de guitarra e as equalizações utilizadas em Love são deliberadamente baseados em discos dessa época. Com esse álbum o grupo conseguiu projeção mundial alcançando enorme sucesso com a faixa “She Sells Sanctuary”.
Em 1987, o baixista Stewart passou a tocar guitarra base e o baixista Kid Chaos entrou no grupo. Sob a batuta do respeitado produtor Rick Rubin, surgiu o álbum “Eletric”, que fez grande sucesso. O disco era pesado e foi rotulado como “Hard Blues Rock”.
O álbum “Sonic Temple” foi lançado em 1989 e acabou sendo um dos discos mais vendidos dos anos 80. A faixa “Edie” (Ciao Baby) é tocada até hoje nas rádios.
Em 2000, após muitas mudanças, um verdadeiro rodízio de músicos e tentativas de carreira solo, os líderes Astbury e Duffy, decidem tocar juntos no The Cult novamente e participam da trilha sonora do filme estrelado por Nicolas Cage: “Gone in 60 seconds” (No Brasil intitulado 60 Segundos) com a faixa “Painted on my Heart”. A música fez grande sucesso nas rádios brasileiras e na MTV.
Fonte: Maxpress