Hoje gostaria de demonstrar que as receitas de bilheteria não são proporcional ás receitas efetivas para os respectivos clubes.
Quando se classifica o ranking em lucros, ou seja, as receitas que efetivamente entram no caixa dos clubes, a situação pode se alterar significativamente.
No ranking de lucro, o primeiro lugar continua sendo o Palmeiras com um porcentual de lucro de 72%. O Flamengo que era o segundo em bilheteria passa para o sétimo lugar com apenas 35% de lucro.
Embora seja algo muito estranho, não é difícil explicar esta situação. O Palmeiras se mantém em primeiro em função de sua Arena que além de atrair maior público, tem um baixo custo operacional, pois manda jogos em seu próprio estádio.
Já o Flamengo que utiliza o Maracanã que além de ter um alto custo operacional, parte do lucro vai para o consorcio que detém os direitos de exploração do gigante do Maracanã.
Bota exploração nisso!
Coincidência ou não, os três primeiros com maior taxa de lucratividade, são exatamente três clubes que acabaram de construir suas arenas com novos conceitos operacionais. Palmeiras, Corinthians e Grêmio.
O Flamengo que está tendo uma eficiente gestão financeira deve analisar a viabilidade financeira para identificar até quando e quanto vale a pena insistir no Maracanã ou partir para também construir sua própria arena Rubro Negra.
A final, produtividade é algo que o Flamengo não está tendo nem dentro, nem fora de campo.
Pelo menos neste trem do campeonato brasileiro ele deixou o vagão da lanterna para o Vasco, mas está sendo aquele antigo e cobiçado vagão pagador que quando chega, faz a festa de muitos.
Pelo menos essa é a minha opinião!