Toda derrota tem um sabor amargo, porém a derrota do Flamengo na Libertadores de 2021 gerou uma amargura ainda maior em função de ter perdido o título mesmo tendo um melhor plantel e através de uma falha individual do jogador Andreas Pereira em que a torcida fez questão de não perdoar, e a diretoria resolver devolver-lhe ao Manchester United. Esse gosto amargo pode ter colaborado com o titulo conquistado nesse ultimo sábado. Um titulo que veio com vários ingredientes: primeiro que foi uma campanha incontestável, pois de forma invicta com 94,9% sendo considerada a segunda maior da história da competição desde 1960, com 32 gols marcados e estará completando a sétima participação seguida, sendo um recorde em sua historia demonstrando a hegemonia do clube nos últimos anos. O técnico Dorival Júnior também conquistou um feito histórico, pois depois que ele assumiu o time, não viu nenhuma derrota tendo 100% de aproveitamento, algo inédito para um técnico de futebol. O Flamengo entrou em campo na cidade de Guayaquil no Equador como o grande favorito e embora não tenha conseguido demonstrar todo esse favoritismo durante o jogo principalmente no primeiro tempo onde teve muita dificuldade de superar a marcação que o Técnico Felipão planejou e montou. Ficaram claras as dificuldades físicas de alguns jogadores como do maestro Arrascaeta, Thiago Maia e Felipe Luiz que saiu logo no inicio do jogo. Mas a entrada do reserva Airton Lucas foi até mais interessante para esse jogo, pois ele tem mais intensidade e velocidade. E foi ele que forçou e gerou a expulsão do jogador do Athletico pelo segundo cartão amarelo. Ainda existem outros ingredientes que não apresentei aqui, mas os apresentados já são suficientes para dizer que esse título é uma conquista histórica e a maior de todos os tempos da Libertadores da América.
Pelo menos essa é a minha opinião!