Portanto, que ninguém se faça de rogado(a)! Que todos(as) nós abençoemos a cada ser vivente, perto ou longe, amigo ou inimigo, com estas doces palavras:
“No dia em que o peso da vida chegar a doer
Sobre teus ombros e tropeçares,
Que a argila dance para equilibrar-te.
E, quando teus olhos se congelarem
Por detrás da janela cinzenta,
E o fantasma da perda chegar a ti,
Que um bando de cores
Índigo, vermelho, verde
E azul-celeste,
Venha despertar em ti
Uma campina de alegria.
Quando a vela se esfiapar no barquinho
Do pensamento, e uma coloração
De oceano escurecer abaixo de ti,
Que surja por sobre as águas
Uma trilha de luar amarelo
Para levar-te a salvo para casa.
Que o alimento da terra seja teu,
Que a claridade da luz seja tua,
Que a fluidez do oceano seja tua,
Que a proteção dos antepassados te aconchegue.
E, assim, que um lento vento
Teça com estas palavras de amor
À tua volta um invisível manto,
Para zelar por tua vida.”
Estes são os meus desejos, também, neste inverno!