Uma doença chamada unanimetite

Para conseguir acalmar a todos, nada melhor que um nome que já era unanime: o do técnico Tite. É impressionante como este profissional tem um conceito positivo com todas as torcidas (algo incomum no futebol).

Quando comparamos as características, bem como os resultados do ex técnico Dunga com o novo, é possível começar a entender essa tal unanimidade:

Dunga somente dirigiu um clube, o Internacional. Pela seleção ganhou a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009.

Tite tem uma carreira de 26 anos consecutivos como treinador, passou por alguns dos maiores clubes do país, venceu dois campeonatos Brasileiros, uma Libertadores, um Mundial de Clubes, uma Copa do Brasil, uma Copa Sul-Americana e quatro Estaduais. Tite tem mais títulos que qualquer outro técnico que dirige as seleções sul americanas.

Tite hoje tem uma identidade no futebol, uma filosofia de jogo que consegue manter mesmo quando o elenco seja reformulado como aconteceu no Corinthians em dois momentos.

E qual o legado deixado por Dunga?

Tite sempre foi um cara carismático que sempre teve um bom diálogo com todos (inclusive com a imprensa), sendo respeitado por todas as torcidas e profissionais.

O Dunga sempre se caracterizou por ser um “queixo duro” de mal com a vida e com todos que o criticavam. Estava sempre mais para zangado do que para Dunga.

Tite tem fama de recuperador de jogadores que passaram por fases difíceis. Pelo jeito terá a missão de recuperar o lateral do Real Madri Marcelo, os zagueiros Davi Luiz e Thiago Silva que foram sepultados por Dunga.

Sabemos que o futebol brasileiro precisa de mudanças muito mais profundas do que simplesmente um novo técnico para nossa humilhada seleção, mas em se tratando de uma unanimidade, é melhor pegar essa doença chamada “unanimitite”.

Pelo menos essa é minha opinião!