Ao completar 99 anos neste dia 02 de janeiro, o clube que nasceu através do esforço de desportistas da comunidade italiana em Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália, mas que em 1942, com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, um decreto de lei do governo federal proibiu o uso de termos que remetesse à Itália em entidades, instituições e estabelecimentos no Brasil, este clube precisou ser renomeado e o nome escolhido foi Cruzeiro Esporte Clube, em homenagem ao símbolo maior da pátria brasileira.
Assim como o nome, o uniforme também sofreu mudanças. Antes verde e vermelho, em homenagem à bandeira italiana, o clube adotou o azul e branco, inspirado pela seleção da Itália. Sua historia fez justiça à força de sua origem, principalmente após a inauguração do Estádio Magalhães Pinto (o Mineirão), onde o Cruzeiro conquistou os principais títulos da história do futebol de Minas Gerais. Muitos craques como Tostão, Piazza, Dirceu Lopes, Raul, Zé Carlos, Palhinha, o fenômeno Ronaldo, e tantos outros, o time passou a ser um dos clubes brasileiros com maior número de conquistas internacionais.
Mas próximo de completar seu primeiro centenário, alguns falsos cruzeirenses se apoderaram deste gigante e exploraram de maneira voraz para fins pessoais e em poucos anos fizeram deste gigante, um monstro de dívidas e humilhação, caindo para a segunda divisão em 2020 e com poucas perspectivas de redenção em curto prazo. A fiel torcida da Raposa celeste vê seu orgulho de tantas glorias ser arremessada ao fundo do poço. Mas sua grandeza e a fidelidade de sua imensa torcida vai reerguer este gigante do futebol mundial. Sua historia e a paixão de sua torcida jamais deixará apagar seu brilho. Se for difícil apagar o brilho de uma estrela, as cinco estrelas do Cruzeiro jamais será apagada.
Pelo menos essa é a minha opinião!