Maravilhado com a possibilidade de não envelhecer e ficar para sempre aqui na terra, o ateu aceitou prontamente a oferta. A partir daquele dia, usou e abusou dos “privilégios” de ser um imortal: se expunha a acidentes para receber o seguro, trocava de esposas quando elas envelheciam etc.
Passados alguns anos, cometeu um crime ao envolver-se numa briga e, mesmo preso, desafiava as autoridades a executá-lo na cadeira elétrica – pois sabia que não morreria. Mas, como tudo o que não vem de Deus não traz felicidade, foi condenado à prisão perpétua! Dali em diante, solitário numa cela, passava os dias chorando e pedindo a sua alma de volta para que pudesse deixar este mundo.
Caso trágico, não? Imagine agora você, leitor(a), quanta gente perde a própria alma cada vez que aceita definitivamente propostas que ofendem a Deus!
Nada melhor do que aproveitar para refletir melhor sobre a vida que levamos. Se negarmos mais esse chamado do Pai, será que teremos novas chances de conversão? Existe missão mais nobre do que salvar a própria alma?
Para chegarmos ao Céu, com certeza, temos que nos acostumar a praticar mais o perdão, a oração, a caridade e a justiça social. Adianta dizer ‘Pai nosso’ se o pão é só meu? Adianta pedir perdão a Deus pelos pecados se guardo ressentimentos de algum irmão? Estou agradando ao Senhor se não participo de nenhum movimento na Igreja em favor dos menos favorecidos? Com certeza, alguma conferência vicentina se reúne pertinho de você toda semana!
Procurando melhorar nisso tudo, peço a Nossa Senhora que me ajude a crescer em espiritualidade e fé cristã. Como ela nunca me desamparou e me sinto comprometido com as obras de Deus a cada dia, sugiro que você faça o mesmo.
Unidos, não nos arrependeremos de um dia testemunhar uma história muito mais interessante do que a que contei no início do artigo. E o título será: “Com Jesus e Maria, vencemos!”.
Paulo R. Labegalini
Vicentino, Ovisista e Cursilhista de Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG)