Deus,
Tu que és tão justo e tão tolerante,
Olha por nós,
A Tua criação.
Fizemos mal uso dos bens que nos deste, é verdade.
Mas somos tal crianças avoadas.
Concede-nos a Tua caridade
E releva a nossa loucura.
Teu mundo de novo estremece.
Teus homens outra vez enlouquecem de cobiça.
Pela linha que nos corta ao meio
De novo corre o sangue vivo dos inocentes.
Sei que estás cansado de tanta ignorância
Mas ouve-nos do Teu espaço infinito,
A nós, que Te rogamos,
E mais uma vez concede-nos a esperança da paz.
Acolhe mais uma vez as nossas súplicas
E salva o Teu mundo da morte.
Nós Te prometemos
Em troca
Tentar mais uma vez!
Graça Mota Figueiredo