Uma típica manhã de domingo no parque

Alegria e harmonia da família ao sair ao encontro do parque, onde há verdes gramados, pipoca e refrigerantes.

Essa é mais uma nova alternativa de entretenimento aos domingos de manhã onde o parque é um estádio de futebol. Um horário alternativo, mas parece que caiu na graça dos torcedores.

Neste domingo o clássico entre Corinthians e Santos foi mais um jogo que levou o torcedor fazer da manhã de domingo aquele passeio no parque. Se a temperatura já era alta antes do jogo, quando a bola rolou, a rivalidade fez aumentar ainda mais. Expulsões, polêmicas de arbitragem e muita emoção. Com a vitória do Corinthians e do Atlético Mineiro, e a derrota do Grêmio para o Palmeiras, fez confirmar minha previsão da semana passada que considerou somente os dois primeiros colocados brigando pelo titulo, sendo da terceira colocação até a oitava brigando por duas vagas para a libertadores.

Na parte de baixo a briga fica cada vez mais imprevisível para garantir quem desce para a segunda divisão. Do 12º lugar (Fluminense) até o primeiro na zona de rebaixamento são apenas três pontos de diferença. Com a melhora no desempenho da turma de baixo a competição ficou ainda maior, até o Vasco que após ficar varias rodadas na lanterna, tomou o caminho da vitória já passando a lanterna para o Joinville. Tudo isto são emoções que faz do campeonato brasileiro, um produto que se não é de alto nível técnico, gera o principal ingrediente do esporte: a emoção. Aquele sentimento que faz o torcedor levantar até na manhã de domingo e trocar aquele tradicional parque por outro que agora costumam chamar de Arena.

Ao observar este fenômeno, me fez relembrar o que disse Gilberto Gil a partir 1967 ao lançar a musica: “Domingo no Parque”. Tratava-se de uma música narrativa, que conta a história de dois rapazes amigos: um deles é José, o rei da brincadeira, e o outro João, o rei da confusão. O José como sempre no fim da semana guardou a barraca e sumiu foi fazer no domingo um passeio no parque.

Se as diferenças são tantas, nos resta tentar salvar um pouco de um sentimento mais nobre: o romantismo.

Pelo menos essa é a minha opinião!