O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram no dia 18 de dezembro, os resultados de 2017 do Conceito Preliminar de Curso(CPC) e do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).
A apresentação dos dados foi feita durante uma coletiva de imprensa na sala de reunião do gabinete da presidência do Inep, em Brasília – DF, da qual participaram a presidente do Inep, Maria Inês Fini; o secretário executivo do MEC, Henrique Sartori, e o coordenador geral de Controle de Qualidade da Educação Superior, Renato Augusto do Santos.
Mais uma vez, a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) figura entre as instituições de ensino superior (IES) brasileiras que estão na faixa 4 do IGC, das quais 50,5% são públicas federais. As IES que atingiram as faixas 4 ou 5 no Índice são consideradas de excelente qualidade.
O ranking das IES brasileiras inclui Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet’s), centros universitários, faculdades, universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet’s). De 2.066 instituições, 34 tiveram nota 5; 391 ficaram com nota 4; 1.363 receberam nota 3 e 278 ficaram com nota 1 ou 2, conceitos abaixo do limite de qualidade estabelecido pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes).
Para o IGC 2017, entraram nos cálculos22.271 cursos com CPC calculados nos últimos três anos. Neste triênio, foram avaliados33 cursos da Unifei, incluindo o de Física Licenciatura EaD, englobando os campi de Itajubá e de Itabira. Ficaram fora dos resultados as graduações de Administração, pois seus alunos prestaram o Enade em 2018, e de Ciências Atmosféricas, cujos estudantes não fazem o exame.
A Unifei ficou na 33ª posição entre 105 universidades e institutos federais em nível nacional. Algumas IES brasileiras da lista completa aparecem sem conceito. Para consultar os resultados do ciclo de avaliação 2017 do MEC, acesse:http://portal.inep.gov.br/web/guest/indice-geral-de-cursos-igc-ehttp://portal.inep.gov.br/web/guest/conceito-preliminar-de-curso-cpc-.
O que é o IGC
O IGC compila vários parâmetros de avaliação da qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. Quanto aos cursos de graduação, levam-se em conta a qualificação do corpo docente, as condições de infraestrutura e as notas dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), entre outros. Com relação aos de pós-graduação, o índice considera os conceitos atribuídos aos programas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o portal do Inep, o cálculo do IGC é realizado anualmente e considera a média dos CPCs do último triênio, relativos aos cursos avaliados da instituição, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados.
Nesse índice considera-se também a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Capes na última avaliação trienal disponível, convertida para escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos programas de pós-graduação correspondentes.
E, finalmente, é considerada a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu, excluindo as informações constantes no parágrafo anterior para as instituições que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.
As áreas e eixos tecnológicos de cada ano do ciclo são os seguintes:
Áreas – Bacharelados e Licenciaturas
Ano I – Saúde, Ciências Agrárias e áreas afins (2016);
Ano II – Ciências Exatas, Licenciaturas e áreas afins (2017);
Ano III – Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins (2018).
Eixos Tecnológicos
Ano I – Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança (2016);
Ano II – Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Industrial(2017);
Ano III – Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design (2018).
Fonte: Secom Unifei