Um estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco (EUA), mostrou que o uso constante ou excessivo de dispositivos digitais pode causar fadiga cerebral.
No entendimento dos pesquisadores, os dispositivos móveis ocupam espaços de ociosidade importantes para a fixação, compreensão e criação de novas ideias.
Observando o comportamento de ratos expostos a estímulos constantes, os pesquisadores perceberam que, quando os roedores passam por uma experiência nova, como explorar uma área desconhecida, seus cérebros mostram novos padrões de atividade. No entanto, o processamento das informações só ocorre quando ocorre uma pausa para assimilação.
“Quase com certeza, o tempo de inatividade deixa o cérebro repassar as experiências, solidificá-las e transformá-las em memórias permanentes em longo prazo”, diz Loren Frank, professor-assistente do departamento de fisiologia da universidade, onde se especializa em aprendizado e memória, segundo informa o New York Times.
Frank acredita que, exposto à constante estímulo, o cérebro “interrompe o processo de aprendizado”.
Outro estudo, da Universidade de Michigan, descobriu que as pessoas aprendiam expressivamente melhor após uma caminhada na natureza do que em um ambiente urbano, o que sugeria que o bombardeio de informações deixa as pessoas em estado de fadiga.
Fonte: Portal IMPRENSA