Apenas citando dois fatos dos inúmeros que eu soube, vou testemunhar que vale a pena ter fé.
Há anos, a ex-coordenadora da Comunidade Nossa Senhora da Agonia esteve em Viana do Castelo, Portugal, visitando o único Santuário já construído à Senhora da Agonia no mundo. Chegando na cidade, ao aproximar-se do local santo, viu a porta de entrada fechada e começou a pedir a Nossa Senhora que a ajudasse entrar, já que vinha de tão longe e explodia de desejo em poder rezar naquele lugar.
Sozinha, parou diante da imensa porta do Santuário e, girando a maçaneta, conseguiu entrar. Vendo que não havia mais ninguém lá dentro, fechou a porta e ficou cerca de uma hora e meia rezando, até que ouviu um barulho de chave abrindo a mesma porta que havia passado.
Foi grande o espanto da senhora que destrancou a porta do Santuário quando viu que já havia alguém lá dentro. A portuguesa disse-lhe que encontrou a porta fechada à chave e ambas se emocionaram com aquele ‘milagre de Nossa Senhora da Agonia’.
Que graça maravilhosa, não? Como eu já vivi coisas parecidas na minha vida, imagino a emoção que uma pessoa sente quando é abraçada por nossa querida Mãe. Vale a pena ter fé!
Um outro testemunho foi dado aos nossos jovens por uma pessoa querida da Comunidade Sol de Deus. Ela contou-lhes que todos os dias quando entravam na capela para a oração do Rosário da manhã, viam fezes de morcego em cima do altar. Assim, virou rotina primeiro limparem o local para depois rezarem. Os esforços para capturarem o morcego eram sempre em vão.
Um dia, antes do quarto mistério glorioso – Assunção de Nossa Senhora ao Céu -, pediram à Mãe Rainha que providenciasse um final para aquele problema que os afligia e, antes de terminarem a dezena de Ave-marias, o morcego caiu morto perto do altar.
Os nossos jovens ficaram maravilhados e louvaram Jesus e Maria por mais essa graça alcançada por pessoas de fé – que sabem o que é importante para a construção do Reino de Deus no meio de nós.
Por falar em coisas importantes, conta uma lenda que uma senhora passava com uma criança no colo pela porta de uma caverna quando ouviu uma voz vinda lá de dentro: “Entre e pegue as riquezas que quiser, mas não se esqueça do mais importante!”
Curiosa, ela entrou e viu que lá havia um grande tesouro. Começou a colocar tudo no seu avental quando voltou a ouvir a voz dizendo: “Daqui a cinco minutos a porta se fechará para sempre e você nunca mais poderá entrar ou sair, mas não se esqueça do mais importante!”
Apressada, a senhora corria para fora e para dentro carregando as riquezas quando a porta se fechou e ela, do lado de fora, percebeu que esquecera o filho lá dentro. E, para sempre, ficou sem aquilo que lhe era mais importante!
E também lembro que, um dia, um sacerdote me disse que estava maravilhado com as bênçãos que aconteceram em sua vida – principalmente no mês de maio. Portanto, seja também merecedor(a) de mais bênçãos em família: fortaleça a sua fé na oração e na caridade, mas não se esqueça que você alcançará mais graças quando buscar primeiro os bens espirituais e não apenas os materiais: isso é muito mais importante para Deus!
Paulo R. Labegalini
Vicentino, Ovisista e Cursilhista de Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG)