Itajubá enfrenta um problema histórico com a questão do transporte público. A Prefeitura de Itajubá enviou uma última notificação à Expresso Valônia. Na tarde desta quinta-feira, 28 de outubro, a empresa respondeu à Prefeitura que irá cumprir a Ordem de Serviço para regularização das linhas. Assim, com o retorno de 100% dos alunos às aulas presenciais na próxima quarta-feira, 3 de novembro, a Valônia voltará a operar neste dia com 10 linhas e, dentro de 30 dias, com todas as 16 linhas que contemplam o transporte público no município.
As 10 linhas são:
As outras 6 linhas que funcionarão dentro de 30 dias são:
DOMINGOS E FERIADOS:
Também foi negociado um valor de passagem bem abaixo dos R$ 8,78 propostos pela Valônia. Com o acordo baseado em cláusulas contratuais, a passagem passará de R$4,00 (quatro reais) para R$ 4,50 (quatro reais e cinquenta centavos) no perímetro urbano e de R$ 4,50 (quatro reais e cinquenta centavos) para R$ 5,00 (cinco reais) na área rural. A nova tarifa entrará em vigor dentro de 30 dias.
A Prefeitura continuará acompanhando o trabalho da Valônia através da comissão que avalia a qualidade do transporte público no município, fiscalizando se a empresa está cumprindo o seu contrato e atendendo a população que necessita do ônibus para se locomover.
ENTENDA O CASO
– Em janeiro de 2021, após a Valônia pedir um reajuste da passagem para R$ 8,78, o Prefeito Christian Gonçalves nomeou uma comissão para avaliar o transporte público na cidade. Desde então, a Prefeitura vem fiscalizando a prestação do serviço oferecido pela empresa, bem como analisando todos os detalhes do contrato com a mesma.
– A comissão já se reuniu com representantes da Valônia solicitando informações importantes como custos, quantidade de linhas em operação, média de passageiros transportados, entre outras.
– A empresa solicitou à Prefeitura o valor de R$ 276 mil por mês para que ela continuasse prestando o serviço na cidade. A Prefeitura negou.
– Com a notícia de redução de linhas, a Prefeitura de Itajubá enviou à empresa, no dia 30 de julho, uma notificação para que ela cumprisse o seu contrato com o município.
– Sem acordo, a Prefeitura entrou com um requerimento no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitando o auxílio desta instituição para uma audiência de mediação/conciliação sem que fosse necessária a judicialização do contrato.