Hoje no Brasil a 4G já é realidade, porém está limitada a apenas algumas cidades do país. O professor e pesquisador Rinaldo Duarte lembra que a primeira geração da telefonia móvel era completamente analógica, o que tornava bastante complicado o compartilhamento de dados. A segunda geração (a chamada 2G) veio para resolver o problema e já trabalhava com tecnologia 100% digital que foi se desenvolvendo com o tempo. A evolução da 3G para a 4G tinha dois objetivos principais: ter um maior volume de dispositivos conectados à rede e melhoria na velocidade.
No que diz respeito a atual velocidade da internet, muito reclamada atualmente, Rinaldo explica que a região Sul Mineira tem uma peculiaridade de relevo e um sistema de telecomunicações bem projetado precisa levar em consideração essa forma de propagação do sinal e interferências que poderão vir a surgir. Por outro lado, as operadoras trabalham com resultados, ou seja, a regra da oferta e demanda: para poder pagar a tecnologia elas acabam vendendo um pouco a mais do que a estrutura da rede permite, prejudicando a experiência do usuário. Conforme o volume de pessoas na rede vai aumentando a taxa de velocidade cai.
As expectativas se voltam agora para a 5G. O INATEL através do seu Centro de Referência em Radiocomunicação está com um grupo de pesquisa bastante direcionado para entender o que será a quinta geração da telefonia móvel. O objetivo é solucionar esses problemas que a rede móvel apresenta hoje, uma realidade que está prevista par 2020.
A 5G será uma revolução na área de comunicação, sendo totalmente projetada independente dos modelos tanto de negócio como tecnológicos. As grandes universidades do mundo e empresas fornecedoras de equipamentos estão investindo muito em pesquisa para que essa nova tecnologia possa superar todas as dificuldades que a sua antecessora enfrenta.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM