O futebol embora seja a grande paixão do brasileiro, está com forte ameaça de paralisar totalmente a qualquer momento pela dimensão que essa pandemia chegou no Brasil. Uma situação muitíssima mais grave que quando foi paralisado em 2020. Essa semana quando aproximou a 3.000 mortes em um único dia, o futebol que ainda está sem público, tenta se manter em atividade em função de sua importância econômica, sua cadeia produtiva que mantém muitos salários milionários e outros milhares nem tanto, mas que fazem a diferença na economia de um país em grande crise financeira. O campeonato Paulista e mineiro já pararam. A CBF tenta a todo custo demonstrar que seus protocolos são seguros e mantém a copa do Brasil com a principal justificativa de ser o campeonato mais inclusivo do planeta, incluindo muitos clubes que jamais teriam chances de disputar um campeonato a nível nacional e recebendo receitas dessa inclusão. A supercopa que está marcada para dia 11 de abril entre Palmeiras e Flamengo vai depender do nível da situação pandêmica. A libertadores que também oferece uma boa receita, somente tem inicio em 21 de abril. A verdade é que em março, mesmo com a paralização de alguns campeonatos, os clubes não serão afetados pela receita, mas em abril, caso a situação não venha a regredir, a situação deve mesmo complicar para os clubes. Aliás, a negociação entre o Flamengo e Rafinha não se chegou a um final feliz exatamente por falta de perspectivas de um futuro próximo e eu que sempre fui um crítico das medidas populistas dos clubes, não poderia deixar de concordar com a diretoria do Flamengo nessa medida de restrição orçamentária nesse momento em que o futebol pode ficar totalmente paralisado a qualquer momento. Mas também não podemos fechar os olhos para uma realidade: a bola ainda rola, tal como as lagrimas dos brasileiros pelos seus mortos.
Pelo menos essa é a minha opinião!