Entre tantos a incrível história da mitologia grega que coloca a paz e a sabedoria como seus principais fundamentos.
Há maneira mais linda, poética e significativa de se dar símbolos a uma origem?
*Para os gregos, Palas Atena, Deusa da sabedoria e da “guerra justa” desceu do Olimpo para dar aos homens a espécie notável, vencendo uma disputa com Posêidon, o deus dos mares, que ofereceu o cavalo. Zeus, o todo poderoso, decidiu que o animal servia para a guerra e a oliveira, para a paz, e deu a vitória a Atena, que hoje dá nome a capital da Grécia.
*No horto de Getsemani vivem ainda oito grandes oliveiras que viram Cristo rezar, chorar e morrer.
*Símbolo da paz, um galho de oliveira era carregado pela pomba que anunciou a Noé a proximidade da terra firme.
*Tão extraordinárias são as virtudes da oliveira que, na Grécia Antiga, seu cultivo era protegido por severas leis, que puniam com exílio e confisco de bens àqueles que ousassem arrancar mais de uma árvore.
*À pergunta de como poderia se prolongar a vida, Demócrates dizia que era necessário tomar muito mel e manter a pele sempre untada com azeite de oliva.
*As ramas de oliveira coroavam os vencedores dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, ungidos com o óleo, enquanto os ganhadores dos jogos Panhelênicos eram premiados com uma vasilha de azeite.
*Se considerava igualmente como árvore da fertilidade, razão pela qual as mulheres dormiam sobre seus folhas e sob sua sombra quando desejavam engravidar.
*Da madeira da oliveira se talhavam as estátuas dos deuses, dos cetros dos reis, dos tabernáculos e dos instrumentos de combate dos heróis (entre eles o de Hércules).
*Misturado ao azeite, o pão molhado em vinho, se preparava o “acrónito”, principal comida grega, enquanto como acompanhamento se ingeria qualquer alimento sólido: azeitonas, legumes, carnes, pescados.