Se queres de mim a névoa macilenta, então lhe darei
Meus gritos
Minhas facas
Minhas mãos fechadas
Se do vasto grandioso do meu céu, o que queres são os trovões
Eu os darei
Eu os farei cair por cima de ti
Sou mesmo assim, não sei perdoar
Sou mesmo assim, incapaz de relevar
Sou oque és para mim
Um reflexo imperfeito
Sou criança birrenta, assim como tu
Entre nós não existem branduras
Ou canduras
Ou coisa suave que seja
Entre nós só o silêncio
E o fogo corrosivo a queimar tuas palavras
E a escuridão do meu finalmente silêncio.