Acordo entre teles e governo para Projeto de Banda Larga é adiado pela segunda vez

A assinatura do acordo entre as empresas de telefonia e o governo para o Programa Geral de Metas de Universalização (PGMU II) será adiado pela segunda vez, devido a exigências da presidente Dilma Roussef de melhorias na proposta. A previsão de assinatura do acordo será em 30 de junho e não mais 2 de maio. Inicialmente a previsão era para que fosse assinado dia 31 de dezembro de 2010

Segundo O Globo, Dilma quer que as empresas ofereçam internet mais rápida, de 1 megabit por segundo (mbps), e não 560 kilobites (kbps) como as empresas vinham oferecendo para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A exigência da presidente decorre do atraso do Brasil em relação a outros países como os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

“A ideia é ganhar mais tempo para negociar. Vou começar a chamar as empresas para conversar esta semana, e a Anatel também fará o mesmo” afirmou o ministro de Comunicações Paulo Bernardo.

Bernardo afirmou que, mesmo exigindo uma velocidade maior para a banda larga, o governo não aceita mexer no preço do plano básico de R$ 35,00 (incluído o ICMS) porque um dos principais objetivos do programa é a popularização da internet.

Como contrapartida, o governo poderá oferecer às operadoras maior facilidade na entrada no mercado de TV a cabo, centrando esforços na aprovação do projeto de lei (PL 116), em tramitação no Congresso.