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  • Adeus, e o meu mais profundo respeito!

Adeus, e o meu mais profundo respeito!

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 21/11/2017
Texto da atriz Márcia ?Cabrita?, falecida em 10 de novembro de 2017:

“Eu fiquei gravemente doente. Ao contrário do que muitos fantasiam, não tirei de letra. Não sei o porquê, mas existe uma ideia estapafúrdia de que quem está com câncer tem que, pelo menos, parecer herói. Nãnãninã não! Quem recebe uma notícia dessas não consegue ter pensamentos belos. Bem… eu não conseguia. […]

O mundo moderno é incrível. Tudo é maravilhoso, não existe sofrimento! As separações são sempre amigáveis e sem lágrimas, as mães não têm mais o direito de embarangar e ficar em casa lambendo a cria. Um mês depois estão lindas, magras, com barriga sarada! Os atores não ficam desempregados, estão sempre felizes com um convite que ainda não pode ser revelado! Quimioterapia é moleza! […]

Apesar do medo, fui confiante para o hospital. Mas outras angústias vieram. Sofri pelo que é “o de menos”, chorei pelos cabelos, pelas sobrancelhas, pelos cílios e pelo… resto que vocês sabem. Chorei pelas dores, enjoos, injeções e tudo mais. Eu me dei esse direito. Eu me dei o direito de ser humana. A Mulher Maravilha mora na televisão, eu moro na Gávea mesmo. A Mulher Maravilha dá aquele giro e sai linda e poderosa correndo para salvar pessoas. Se eu fizesse a mesma coisa, cairia estabacada com a careca no chão. Então meu giro foi bem devagarzinho, segurando na mão de minha mãe, de minha irmã e de meus queridos amigos e familiares. […] Girei brincando com minha filha, que fez questão de ir à escola de lenço na cabeça “igual à mamãe, porque é muito legal”. Girei para salvar a mim mesma. […]

Sinceramente, não acredito em uma seleção divina. […] Quer dizer que quem morre não amava a vida? O amor pelos filhos não era grande o suficiente? A fé foi pouca? Pensamento bem cruel, não é? […]”

Marcia ficou conhecida como humorista e nos personagens que representou injetou sempre a sua honestidade e a sua transparência.

Como faz nessa despedida.

Ela não quer o papel de heroína; ela se insurge mais uma vez contra os estereótipos que mais atrapalham do que ajudam as pessoas reais que passam por problemas reais, e que buscam soluções reais.

Obrigada, Marcia Martins Alves, e faça mais gente feliz, onde quer que esteja!

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