Nesse artigo abordaremos um pouco mais sobre fitoterápicos, detalhando os principais medicamentos e suas indicações. Como havíamos escrito no artigo anterior (http://conexaoitajuba.com.br/conexaoitajuba/Pagina.do;jsessionid=4ptkvh6qaco6?idSecao=293&idNoticia=31445) a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais basicamente é que os fitoterápicos são extraídos em ambiente controlado (laboratórios) e suas dosagens foram estudadas para evitarem ao máximo os efeitos colaterais e ainda conseguir combater a doença ou seus sintomas. Mas é importante ressaltar que os fitoterápicos podem sim, causar efeitos colaterais, então é sempre interessante consultar um profissional de saúde, ao invés de se automedicar. Não menos perigosas são as plantas medicinais, sua utilização requer conhecimento na colheita, armazenagem e preparo da planta – sendo que cada uma delas possui características diferentes. Portanto fique atento (a), e sempre consulte um profissional de saúde!
Recentemente o SUS (Sistema Único de Saúde) aumentou a lista de fitoterápicos oferecidos gratuitamente à população (http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/saude-inclui-remedio-para-prostata-e-tres-fitoterapicos-na-lista-do-sus.html), o que traz cada vez mais credibilidade a esse tipo de medicamento. No entanto, a adoção dos fitoterápicos, na rede pública municipal, depende da vontade de cada cidade, já que é a gestão pública de saúde do município que administra a farmácia dos postos de saúde.
Ao todo são 11 medicamentos fitoterápicos que compõe a lista do SUS: espinheira santa (indicado para gastrites e úlceras); guaco (tosses e resfriados); alcachofra (distúrbios digestivos, com estimulação das funções do fígado); aroeira (ação antidiarréica, adstringente, anti-hemorrágica e cicatrizante); cáscara sagrada (combate à constipação e prisão de frente, melhora o funcionamento do intestino); garra do diabo (combate os sintomas dos reumatismos, artrite e artrose, com efeito anti-inflamatório); isoflavona de soja (indicada para diminuir os efeitos da menopausa, com alívio das ondas de calor); unha de gato (utilizada para dores nas articulações; tem ação analgésica e anti-inflamatória); hortelã (indicada para irritação no intestino, possui ação digestiva e vermífuga); babosa (combate úlceras, gastrites e prisão de ventre, externamente possui ação hidratante, cicatrizante e antisséptica); salgueiro (ação anti-inflamatória, analgésica, antisséptica, indicado para dores reumáticas e articulares).
A lista de medicamentos fitoterápicos é enorme, outros muito utilizados e que são interessantes citar:
Temos ainda que compreender que nenhuma erva, ou mesmo medicamento fitoterápico será uma panaceia, uma pílula ou planta mágica que possa tratar todos os males.
Paciência e persistência são necessárias, por exemplo, em um tratamento para emagrecimento, à medida que o funcionamento do organismo vai sendo modificado, o apetite diminui, a disposição física aumenta e o humor melhora, sendo que os resultados obtidos também dependem de cada organismo.
Vale lembrar ainda que mudanças em nossos hábitos de vida são muito bem-vindas e agregar a medicação a esses novos hábitos só vêm a contribuir para melhorar nossa qualidade de vida.
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