Tudo isto com a expectativa de ver muitos gols, belas jogadas e fortes emoções.
Mas será que essas expectativas foram atendidas?
Ao todo foram 860 gols nos 380 jogos. Uma média de 2,26 gols. Foi a menor média de gols desde a utilização deste modelo de campeonato.
Quanto à qualidade e frequência das belas jogadas, também ficou a desejar. Neste ano houve um esvaziamento de grandes jogadores em função da situação financeira dos clubes brasileiros. Um futebol muito mais de força do que de habilidades.
No que tange a emoções, conforme destacamos na crônica passada, também ficou a desejar. As ultimas rodadas foram esvaziadas em função das situações dos clubes já estarem definidas no campeonato. Ontem na ultima rodada do campeonato, foi um marasmo só. Somente cinco times tinham algum interesse pelo campeonato. O resultado foi jogos com os jogadores reservas, pois os principais já estavam de férias.
Assim sendo, acho que fica fácil buscar uma conclusão sobre a qualidade dos serviços prestados, visto que esta qualidade é medido pela diferença entre a expectativa e a percepção dos consumidores. Fica evidente que a expectativa foi maior que a percepção gerando insatisfações.
Passou da hora de melhorar os campeonatos internos, torná-los atrativos aos investidores para que os clubes possam investir nas bases para voltarmos á ter aquele futebol que encantou o mundo inteiro.
Pelo menos essa é a minha opinião!