A morte do ministro Teori Zavascki, primeiro relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), segue a linha de investigação de falha humana. A informação foi confirmada nesta quarta (10) pelo delegado da Rubens Maleiner, da Polícia Federal (PF). O magistrado morreu na queda de um avião nos arredores de Paraty (RJ) em janeiro do ano passado.
A principal linha de investigação, segundo Maleiner, leva a crer em falha humana nas manobras de aproximação da aeronave. O delegado da PF disse que todas as perícias não indicaram nenhum tipo de sabotagem contra a aeronave.
“A possiblidade de um ato intencional contra aquele voo foi bastante explorada em diversos exames periciais e atos investigatórios diversos, e nenhum elemento nesse sentido foi encontrado. Pelo contrário, elementos que atingimos até agora, todos conduzem a um desfecho não intencional e trágico, infelizmente, naquele voo”.
A Força Aérea Brasileira, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal abriram três investigações para apurar a morte do ministro, mas nenhuma foi delas foi concluída até o momento. O delegado da PF disse não haver prazo para a conclusão definitiva das investigações, mas adiantou que está próximo de terminar os trabalhos.
Em 19 de janeiro do ano passado, o avião bimotor que transportava Teori Zavascki e mais quatro pessoas, incluindo o piloto, caiu no mar próximo a Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro. Todos os ocupantes morreram no acidente.
Fonte: Agência do Rádio