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AS DÚVIDAS DA FÉ

Publicado por Prof. Paulo Roberto Labegalini em 13/08/2022

Revistas e jornais já divulgaram as ‘décadas de escuridão’ na vida de Madre Teresa de Calcutá. Segundo algumas cartas secretas da beata, ela chegou a duvidar da existência de Deus, vivendo agoniada e experimentando a profunda dor da falta de esperança. Isto sendo verdade, como explicar a dedicação à caridade daquela que foi considerada uma santa viva?

Acredito que não é tão difícil entender o desespero de quem sofre e pensa que suas orações não são ouvidas. A dor da perda de alguém na família, por exemplo, é muito forte e leva algumas pessoas ao desespero. Então, se quem pensa em si próprio chega a chorar por longos períodos, imagine quem sofre por extremo amor aos irmãos!

É isso que deve ter acontecido com Madre Teresa. Trabalhando diariamente para os mais pobres dos pobres, penetrou na intimidade dos miseráveis e começou a assumir o sofrimento de muita gente. Fisicamente enfraquecida, sentiu-se completamente abandonada na fé. Até Jesus bradou na cruz: “Pai, por que me abandonaste?”

Mesmo isto sendo possível, alguém ainda poderá questionar: ‘Mas, por que ela pregava uma boa conduta cristã e a praticava fielmente se não confiava em Cristo?’ Com certeza, não foi bem assim. Ninguém diz que Jesus está em todos os lugares e ganha um Prêmio Nobel da Paz mentindo.

Colocando mais uma vez a minha opinião, penso que ela falava tanto em Deus e bradava a todo instante o infinito amor Divino por ela, que passou a achar que estava exagerando. Eu li vários textos onde a madre disse que Cristo está presente até nos sorrisos que damos e recebemos. Com o tempo, ela sentiu que falar de Deus ou em nome de Deus, nem sempre é fácil e requer grande segurança e responsabilidade.

A Igreja Católica não omite a verdade e considera que crises de fé podem ser caminhos para a santidade. Outros santos já passaram por ausência de fé no coração, como Santo Agostinho, hoje doutor da Igreja. Enquanto não se convenceu de que ‘fé é convicção de fatos que não se veem’, viveu apenas as coisas do mundo.

Voltando à Madre Teresa, 50 anos de escuridão não demonstra completa incoerência da ‘santa da sarjeta’? Segundo o Padre Brian, que conduziu o processo de canonização dela, isso enaltece suas virtudes: “Ela não sentia o amor de Cristo dentro de si e poderia ter se fechado, mas estava de pé toda manhã às 4h30, pronta a se dedicar em tempo integral aos menos favorecidos”. Que exemplo maravilhoso, não!

Portanto, quem quiser criticar o período de escuridão da irmãzinha indiana, precisa ter um coração melhor do que o dela, mas segundo o critério desta história:

Um jovem estava no centro da cidade proclamando ter o coração mais belo da região. Ele o desenhou numa cartolina e todos admiraram aquele coração. Não havia marca ou qualquer outro defeito; então, concordaram que era o coração mais lindo que já tinham visto.

Enquanto o jovem ficava ainda mais orgulhoso por seu belo coração, um velho senhor apareceu diante da multidão e disse:

– Por que o coração dele é melhor do que o meu?

O velho também desenhou o seu coração, dizendo que ainda batia forte, mas estava castigado e repleto de cicatrizes. Havia locais em que alguns pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não se encaixavam direito, formando calombos e irregularidades.

O jovem olhou para o coração do velho e comentou sorrindo:

– O senhor deve estar brincando! Compare nossos corações: o meu está perfeito e intacto; o seu é uma mistura de cicatrizes, enxertos e buracos!

– Sim – disse o idoso. – Olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu. Veja, cada cicatriz representa o pedaço do meu coração que dei às pessoas que entraram na minha vida e doei bastante amor. Muitas delas, deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no lugar de onde tirei do meu.

Nesse instante, muita gente começou a se aproximar do velho para ouvir melhor suas palavras. Ele prosseguiu:

– Como os pedaços nunca são iguais, formaram-se várias ondulações. Algumas vezes, entreguei pedaços do meu coração a pessoas erradas. Por isso, há buracos que sangram, causam dor, lembrando-me do amor pelo outro desprezado. Portanto, esse é um coração em que as marcas deixadas contam uma história de vida no amor. E então, jovem, qual é a verdadeira beleza de um coração?

O moço estava calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Em seguida, aproximou-se do velho, tirou um pedaço do seu coração e ofereceu ao senhor de coração partido, que retribuiu o gesto. E o jovem olhou para o seu próprio coração, cortado, não mais tão perfeito, porém mais belo que antes. Os dois se abraçaram e saíram caminhando satisfeitos.

Pois é, como deve ser triste passar a vida com o coração intacto! Aí está a chance de você, leitor(a), enviar um pedaço do seu e receber outro pedaço de volta; ou diga que ama Deus e ignore o pobre. Nesta última opção, infelizmente, você manterá o seu coração intacto.

* Reze comigo o Ângelus, receba graças, ouça histórias, testemunhos e orações marianas.

* Só 12 minutos! ß ONDAS DE FÉ, de segunda a sexta às 18 h na TV da Soledade.

* Acesse pelo YouTube, Facebook e Rádio Web.

Eis o programa de 3 de agosto:

https://drive.google.com/file/d/1_YSnKB9EN3Bc0yljI6fLUDvI8RbUAXXy/view?usp=sharing

 

Livros do autor:

  1. Pegadas na Areia – Editora Prismas / Editora Appris
  2. Histórias Infantis Educativas – Editora Cléofas
  3. Histórias Cristãs – Editora Raboni
  4. O Mendigo e o Padeiro – Editora Paco
  5. A Arte de Aprender Bem – Editora Paco
  6. Minha Vida de Milagres – Editora Santuário
  7. Administração do Tempo – Editora Ideias e Letras
  8. Mensagens que Agradam o Coração – Editora Vozes
  9. Projetos Mecânicos das Linhas Aéreas de Transmissão (coautor) – Editora Edgard Blücher
  10. Mecânica Geral – Estática (coautor) – Editora Interciência

 

Ø  Paulo R. Labegalini

Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).

 

 

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