Meu pai – já falecido – fazia aniversário no dia em que anteriormente era celebrada a festa de Nossa Senhora Rainha – 31 de maio -, festa que, hoje, é comemorada na data de seu falecimento: 22 de agosto. Embora nem todos pensem assim, eu creio que essas datas contribuíram bastante na caminhada de meu pai rumo ao céu.
Ele era devoto de Nossa Senhora, assistia missa aos domingos e, temente a Deus, nunca blasfemou diante das dificuldades que enfrentou. Foi um marido exemplar, um ótimo pai e sempre cumpriu suas obrigações com honestidade. Seus filhos – eu e minha irmã -, receberam os nomes bíblicos de Paulo e Maria. Sua esposa, minha mãe, até hoje persevera na religião católica com uma invejável e inabalável fé.
Essa fé também veio de meus avôs-paternos – que também eram católicos muito fervorosos! Cada Ave-Maria rezada em família contribuiu para santificar a vida de meu pai desde o dia em que nasceu até a sua boa morte.
Pensando, agora, na família de minha mãe, recordo que meus avôs viviam num lar aconchegante e iluminado pelo Espírito Santo. Nas férias, os filhos e netos chegavam de mala e cuia para ficar meses comendo e bebendo à vontade, e, eles, sempre trabalhando e acolhendo a todos com muito amor.
Minha avó-materna rezava vários terços e assistia missa diariamente pela televisão! Era uma criatura adorável que merecia a graça de ver todos os seus filhos indo à igreja e dignificando o berço católico em que nasceram.
E se alguém ainda relutasse em concordar que o exemplo dos pais é fundamental na fé dos filhos, eu diria que desde pequeno ‘gosto’ de ir à igreja por influência de meus pais. Quando garoto, eu saía das missas dizendo que iria ser padre! Sei que isso não aconteceu porque Deus tinha outros planos pra mim.
E como minha esposa também cresceu na fé católica, nossos filhos amam a nossa Igreja, são devotos da Virgem Maria e trabalham conosco para a glória do Reino de Deus no meio de nós. Isso serve para mostrar que a família que persevera unida nos caminhos de Jesus e de Maria Santíssima, estende as graças recebidas por várias gerações.
Eu não tenho dúvida que meu pai e meus avôs continuam intercedendo por nós no céu.
O berço católico que Jesus nasceu está ao alcance de todos nós. Como Ele, podemos evangelizar como seus discípulos bem o fizeram. Tempo e dons para isso Ele nos deu de sobra. Basta apenas querermos.